Projeto do Memorial da Anistia Política nasceu em 2009, por meio de convênio firmado entre a UFMG e o Ministério da Justiça, ainda no final do governo Lula
Lucas Pavanelli/R7
Contrato incluía a construção da sede administrativa do Memorial (prédio em vermelho, à esquerda) e a reforma do Coleginho (à direita), prédio histórico da UFMG
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Em 2010, ficou decidido que o Memorial da Anistia Política do Brasil contaria com uma exposição de longa duração e abera à visitação, algo que nunca chegou a ocorrer. O Coleginho sequer foi reformado e, hoje, é apoiado por escoras
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Previstas em R$ 5 milhões, as obras chegaram a R$ 28 milhões, dos quais R$ 15 milhões foram pagos, após seis aditivos ao contrato
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Polícia Federal apontou diversas irregularidades na execução do projeto, tanto na parte de pesquisa como na obra em si, que nunca foi concluída
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Segundo inquérito, há indícios de uma série de irregularidades, como aumento do custo da obra, falsificação de documentos e de prestação de contas, e até mesmo desvio de bolsas de estudo de estagiários e pesquisadores.
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Detalhe dos andaimes e escoras da parte da frente do Coleginho
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Espaço no bairro Santo Antônio fica entre escola pública infantil e a Secretaria Municipal de Educação e ainda parece um canteiro de obras
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Espaço onde ficava instalada a placa com as informações sobre a obra pública
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Polícia Federal indiciou 11 pessoas, entre as quais parte da cúpula das últimas gestões da UFMG
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Em agosto, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, visitou o local e disse que o Governo Federal precisa "dar um destino" à obra, que não deve ser mais dedicada à memória sobre a repressão política no Brasil.