Um garoto, de quatro anos, teve o corpo queimado durante um incêndio na casa onde ele mora, no bairro Alvorada, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. O menino, que é cego, estava sozinho com a irmã, de dois anos, que provocou o acidente. (Veja mais)
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A menina estava brincando com um isqueiro em cima da cama da mãe, quando uma chama caiu no colchão e se espalhou. A cama ficou parcialmente destruída. Um tio, que mora ao lado, sentiu cheiro de fumaça e entrou na casa para socorrer as crianças, que estavam sozinhas, por volta das 21h30. (Veja mais)
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O garoto teve queimaduras de 1º e 2º graus em diversas partes do corpo. Ele foi atingido nos braços, pernas e no rosto. O menino tem vários problemas de saúde. Além de cego, ele tem paralisia cerebral, respira por uma sonda e tem dificuldade de locomoção. Ele foi encaminhado para o Hospital João XXIII. A garota não se feriu. (Veja mais)
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Robson Evangelista e Flávia Lúcia Maciel, pais das crianças estão separados, há aproximadamente dois anos. Eles tiveram oito filhos. Três deles moram com a avó, um com o pai e os quatro restantes com a mãe. Na hora do acidente, só dois estavam em casa. (Veja mais)
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Em depoimento Flávia disse que deixou os meninos sozinhos para resolver o problema de um carro, em um bairro vizinho. Evangelista reclama que a negligência da mãe seria um problema antigo. Em uma deúncia feita à Defensoria Pública, o pai (foto) afirma que o filho estava ficando sem troca de curativos e com as sondas expostas no chão – o que poderia acarretar agravamento do estado de saúde dele. Além disso, o operador industrial relatou que o menino não estaria frequentando as sessões de fisioterapia, fonoaudiologia e neurologia.
— Ela sempre maltratando os meninos. Eu vejo como elas chegam. As vezes com um hematoma ou com o curativo sujo, como eu já relatei para o Conselho Tutelar e para a Defensoria pública de Betim. (Veja mais)
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Por outro lado, bastante nervosa, Flávia (foto) diz que a realidade é outra. Ela rebate as acusações e alega que o pai teria abandonado a família. Segundo ela, o ex-marido seria uma pessoas violenta e já teria tentado agredi-la.
— Eu admito que não estou levando porque é muita carga para mim sozinha. O mesmo dever que eu tenho, ele tem, também, como pai. (Veja mais)
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O Conselho Tutelar está acompanhado o caso e deve avaliar a situação para apresentar à Justiça. Enquanto pai e mãe trocam acusações o menino segue internado. (Veja mais)