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Moradores de rua de BH sofrem com violência e mortes disparam

Brigas e relação com traficantes são suspeitas da polícia para explicar crimes

Minas Gerais|Do R7

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O número de moradores de rua assassinados ou vítimas de violência cresce a cada dia em Belo Horizonte. Em apenas uma semana, por exemplo, três andarilhos foram encontrados mortos nas ruas cada vez menos seguras da capital mineira. De acordo com a prefeitura, atualmente 1.200 pessoas vivem na rua no município. Só no ano passado, 57 foram assassinados: uma média de quase cinco pessoas mortas por mês. Dentre os casos ocorridos na cidade, está o de um morador de rua identificado apenas como Bruno, morto no dia 23 de julho. O crime ocorreu na rua Ribatejo, onde é comum ver andarilhos passando a noite fazendo uso de diferentes drogas. Testemunhas informaram aos militares do 13º Batalhão da Polícia Militar que viram quando um homem se aproximou da vítima e perguntou quem era Bruno. Em seguida, o morador de rua se identificou e foi baleado na cabeça.
A violência costuma ocorrer ainda motivada por discussões entre a própria população de rua. No Barro Preto, uma moradora de rua foi esfaqueada durante uma briga com o companheiro. Mesmo ferida várias vezes nas costas, ela ainda fugiu por cerca de 50m para pedir socorro. A andarilha foi socorrida e encaminhada para o Hospital João 23, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O suspeito, que deixou o documento de identidade para trás, não foi localizado.
Os viadutos são um dos locais mais frequentados pelos moradores de rua, que se abrigam embaixo das construções para se protegerem do frio e da exposição. Mesmo assim, no entanto, frequentemente os locais viram cenas de crimes envolvendo andarilhos. No dia 27 de agosto, uma mulher foi encontrada morta em um viaduto do bairro Floresta, região leste de Belo Horizonte. A vítima, que não foi identificada, foi encontrada por um gari. A principal suspeita é que ela tenha sido assassinada a pedradas.
Cena semelhante foi encontrada pela PM no bairro Cachoeirinha, região nordeste da capital. Uma moradora de rua foi encontrada morta, seminua, no dia 4 de setembro, em um terreno da região. As armas utilizadas foram as mesmas do assassinato no Floresta: pedras. Moradores da região contaram aos militares que o local é conhecido por ser escolhido pelos andarilhos que fazem uso de drogas.
Já no complexo da Lagoinha, um andarilho foi esfaqueado no acesso à região central de Belo Horizonte. Segundo a PM, a vítima estava no gramado da saída do túnel da av. Cristiano Machado, sentido centro, quando foi atingida pelos golpes. A impunidade mais uma vez predominou neste caso: embora tenha sido feito intenso rastreamento, o suspeito conseguiu fugir logo após o crime.
Já no centro de BH, uma confusão entre dois moradores de rua terminou com a morte brutal de um deles. O crime aconteceu na rua Rio de Janeiro. De acordo com a PM, a vítima foi agredida com golpes de martelo. A ação foi filmada pelas câmeras do Olho Vivo e o agressor acabou detido ainda nas proximidades. Ao notar a presença da polícia, ele reagiu à prisão e tentou agredir os militares do 1º Batalhão com o martelo. Com a reação do morador de rua, os policiais reagiram e balearam o criminoso na perna. Ele foi levado para o hospital, de onde saiu direto para a cadeia.
Brigas por causa do uso de crack e a relação com traficantes são as suspeitas da polícia para explicar as mortes em massa. O delegado Wagner Pinto descarta a ação de grupos de extermínio. — É um trabalho extremamente complexo por causa da migração dos moradores de rua. Quando o crime ocorre naquela localidade, eles rapidamente deixam aquele local.

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O número de moradores de rua assassinados ou vítimas de violência cresce a cada dia em Belo Horizonte. Em apenas uma semana, por exemplo, três andarilhos foram encontrados mortos nas ruas cada vez menos seguras da capital mineira. De acordo com a prefeitura, atualmente 1.200 pessoas vivem na rua no município. Só no ano passado, 57 foram assassinados: uma média de quase cinco pessoas mortas por mês. Dentre os casos ocorridos na cidade, está o de um morador de rua identificado apenas como Bruno, morto no dia 23 de julho. O crime ocorreu na rua Ribatejo, onde é comum ver andarilhos passando a noite fazendo uso de diferentes drogas. Testemunhas informaram aos militares do 13º Batalhão da Polícia Militar que viram quando um homem se aproximou da vítima e perguntou quem era Bruno. Em seguida, o morador de rua se identificou e foi baleado na cabeça.
A violência costuma ocorrer ainda motivada por discussões entre a própria população de rua. No Barro Preto, uma moradora de rua foi esfaqueada durante uma briga com o companheiro. Mesmo ferida várias vezes nas costas, ela ainda fugiu por cerca de 50m para pedir socorro. A andarilha foi socorrida e encaminhada para o Hospital João 23, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O suspeito, que deixou o documento de identidade para trás, não foi localizado.
Os viadutos são um dos locais mais frequentados pelos moradores de rua, que se abrigam embaixo das construções para se protegerem do frio e da exposição. Mesmo assim, no entanto, frequentemente os locais viram cenas de crimes envolvendo andarilhos. No dia 27 de agosto, uma mulher foi encontrada morta em um viaduto do bairro Floresta, região leste de Belo Horizonte. A vítima, que não foi identificada, foi encontrada por um gari. A principal suspeita é que ela tenha sido assassinada a pedradas.
Cena semelhante foi encontrada pela PM no bairro Cachoeirinha, região nordeste da capital. Uma moradora de rua foi encontrada morta, seminua, no dia 4 de setembro, em um terreno da região. As armas utilizadas foram as mesmas do assassinato no Floresta: pedras. Moradores da região contaram aos militares que o local é conhecido por ser escolhido pelos andarilhos que fazem uso de drogas.
Já no complexo da Lagoinha, um andarilho foi esfaqueado no acesso à região central de Belo Horizonte. Segundo a PM, a vítima estava no gramado da saída do túnel da av. Cristiano Machado, sentido centro, quando foi atingida pelos golpes. A impunidade mais uma vez predominou neste caso: embora tenha sido feito intenso rastreamento, o suspeito conseguiu fugir logo após o crime.
Já no centro de BH, uma confusão entre dois moradores de rua terminou com a morte brutal de um deles. O crime aconteceu na rua Rio de Janeiro. De acordo com a PM, a vítima foi agredida com golpes de martelo. A ação foi filmada pelas câmeras do Olho Vivo e o agressor acabou detido ainda nas proximidades. Ao notar a presença da polícia, ele reagiu à prisão e tentou agredir os militares do 1º Batalhão com o martelo. Com a reação do morador de rua, os policiais reagiram e balearam o criminoso na perna. Ele foi levado para o hospital, de onde saiu direto para a cadeia.
Brigas por causa do uso de crack e a relação com traficantes são as suspeitas da polícia para explicar as mortes em massa. O delegado Wagner Pinto descarta a ação de grupos de extermínio. — É um trabalho extremamente complexo por causa da migração dos moradores de rua. Quando o crime ocorre naquela localidade, eles rapidamente deixam aquele local.

O número de moradores de rua assassinados ou vítimas de violência cresce a cada dia em Belo Horizonte. Em apenas uma semana, por exemplo, três andarilhos foram encontrados mortos nas ruas cada vez menos seguras da capital mineira. De acordo com a prefeitura, atualmente 1.200 pessoas vivem na rua no município. Só no ano passado, 57 foram assassinados: uma média de quase cinco pessoas mortas por mês. Dentre os casos ocorridos na cidade, está o de um morador de rua identificado apenas como Bruno, morto no dia 23 de julho. O crime ocorreu na rua Ribatejo, onde é comum ver andarilhos passando a noite fazendo uso de diferentes drogas. Testemunhas informaram aos militares do 13º Batalhão da Polícia Militar que viram quando um homem se aproximou da vítima e perguntou quem era Bruno. Em seguida, o morador de rua se identificou e foi baleado na cabeça.

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