Cerca de 750 trabalhadores da BHTrans, dos setores administrativo e operacional, cruzaram os braços novamente na manhã desta segunda-feira (17) em assembleia no ponto de apoio da empresa, na av. Nossa Senhora de Fátima, 1.700. A primeira foi feita na última sexta-feira (14). De acordo com a assessoria do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoreamento, Pesquisas, Perícias, Informações e Congêneras de Minas Gerais (Sintappi/MG), a reunião segue até 15h, quando será votado os rumos do movimento. A possibilidade de greve não está descartada.
Ainda segundo o Sintappi/MG, às 14h está programado um apitaço dentro da sede da empresa, com o objetivo de chamar a atenção da diretoria para negociação. O órgão alega que, caso não sejam chamados para discutir a pauta de reivindicações, "ficará caracterizado o impasse entre a categoria e a empresa" e os funcionários poderão decidir pela paralisação total.
Procurada, a BHTrans alegou que não vai se pronunciar sobre o assunto.
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Reivindicações
Os funcionários exigem reajuste salarial de 15%, além de aumento do vale-refeição, que deveria passar de R$ 15 para R$ 17, correção de todos os benefícios pelo Índice Nacional de Preços do Consumidor (INPC), além de expandir o auxílio creche para dependentes legais e para filhos deficientes, sem limite de tempo. Os trabalhadores pedem ainda a redução da jornada de fim de semana para o setor fiscal e desconto de apenas 1% sob o valor do vale-transporte, além de outras medidas.