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Governo de Minas deve pagar pensão de R$ 4.685 para homem condenado e preso injustamente

Artista plástico ficou detido por 17 anos pelo estupro de mulheres em Belo Horizonte

Minas Gerais|Do R7

Eugênio Fiuza, de 67 anos, ficou preso, injustamente, por 17 anos
Eugênio Fiuza, de 67 anos, ficou preso, injustamente, por 17 anos Eugênio Fiuza, de 67 anos, ficou preso, injustamente, por 17 anos

O Governo de Minas Gerais deve pagar pensão mensal de cinco salários-mínimos a um artista plástico que foi condenado e preso, injustamente, por estupro, em Belo Horizonte. O Estado chegou a entrar com um recurso pedindo para abaixar o valor para dois salários, mas o pedido foi negado pelo TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), em decisão divulgada nesta terça-feira (11).

Eugênio Fiuza, de 67 anos, foi preso em 1995, após apontado por uma vítima como autor de estupro. Ele foi reconhecido por outras oito vítimas e acabou sendo condenado a 37 anos de prisão, em cinco processos criminais. A confusão só foi esclarecida em 2012, quando Pedro Meyer Ferreira Guimarães, o verdadeiro autor dos crimes, foi reconhecido por diversas vítimas, inclusive as que já haviam identificado Fiúza como autor dos crimes. Guimarães ficou conhecido como o "Maníaco do Anchieta", em referência à região na qual agia com mais incidência.

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O artista plástico foi solto, em 2012, e a defesa enviou à Justiça pedidos de revisão das condenações. Em 2015, Fiuza foi absolvido e considerado inocente em todos os processos. A defesa de Fiuza pediu, ainda, indenização de R$ 3 milhões por danos material, moral e existencial, além menção alimentícia.

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