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Guardas municipais começa a portar arma de fogo em Belo Horizonte

A partir desta terça-feira (5), cerca de 100 agentes andam armados na capital

Minas Gerais|Do R7

Guardas começaram treinamento em janeiro
Guardas começaram treinamento em janeiro Guardas começaram treinamento em janeiro

A partir desta terça-feira (5), guardas municipais de Belo Horizonte passam a portar arma de fogo em “pontos estratégicos” da cidade. Cerca de 100 agentes agora carregam revólveres 38 ou pistolas calibre 380.

O treinamento dos guardas começou em janeiro deste ano. Do total de 117 avaliados no curso preparatório para a função, 12 foram considerados inaptos no exame psicológico.

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A Guarda Municipal foi criada pela Lei 8.486/2003, de modo a garantir a segurança de órgãos públicos e do patrimônio municipal. Hoje, a corporação tem 2.117 guardas A ideia é capacitar todo o efetivo, em grupos de 100 pessoas. Dois grupos já concluíram o treinamento, que inclui disciplinas teóricas e atividades práticas de manejo da arma.

De acordo com a assessoria de imprensa da corporação, a distribuição do armamento ocorrerá conforme as áreas da cidade onde as estatísticas indicam que seu uso é mais necessário e efetivo.

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Opiniões

Entre as localidades que devem receber reforço de agentes armados está um dos cartões postais da capital mineira: a Praça do Papa, no bairro Mangabeiras, zona nobre da cidade. No mês passado, a morte de um casal de jovens durante um baile funk despertou a atenção dos órgãos de segurança pública.

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Embora a Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais informe que só tenha números gerais por município, moradores do entorno da praça reclamavam do aumento das ocorrências de furto e roubo e da quantidade de festas realizadas à noite. A população que frequenta o local apoia o policiamento permanente, mas se divide quanto ao uso de armas de fogo.

O estudante Pablo Daniel da Silva Pinheiro, de 16 anos, costuma ir à Praça do Papa semanalmente para andar de skate. Ele considera que a morte do casal foi um acontecimento isolado. "É desconfortável sentar numa praça e ficar rodeado de policiais. Eles estão sempre desconfiando das pessoas. Se você acende um cigarro já te abordam achando que é algo ilícito. Acho que tem de ter policiamento sim, mas sem ser ostensivo."

Já Fernando Moura Robert, de 20 anos, que busca a praça do Papa para relaxar e namorar, não vê problema no uso da arma de fogo. "Não vai interferir em nada. O que importa é o guarda ter respeito ao colocar a farda. Se for assim, seria bom, porque traz mais segurança."

Visitante da praça a cada 15 dias, Cisélia Silva de Oliveira, 17 anos, levanta uma questão. "Mesmo em situações de violência, um revólver é perigoso. Por exemplo, já presenciei arrastão aqui. E aí todo mundo sai correndo. Você não sabe quem está roubando e quem está sendo roubado. E aí vai usar uma arma como?", questionou.

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