Paciente procurou atendimento em centro de saúde na região nordeste de BH no início de dezembro
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Um brasileiro que mora nos Estados Unidos e viajou para a Jamaica antes de encontrar a família em Belo Horizonte é o primeiro paciente com diagnóstico confirmado de febre Chikungunya na capital mineira. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (19) pela Secretaria Municipal de Saúde, a partir de exames que ficaram prontos na quinta-feira (18) na Fundação Ezequiel Dias. A suspeita da doença em uma mulher já havia sido descartado em outubro.
A vítima tem 34 anos e procurou atendimento médico no Centro de Saude Ozanan, no bairro Ipiranga, região nordeste de Belo Horizonte. O paciente chegou ao Brasil no dia 4 de dezembro e já chegou à capital mineira com sintomas da doença.
O paciente não precisou ser internado e recebeu acompanhamento da equipe médica, que apontou boa evolução do quadro e redução dos sintomas.
Este é o primeiro caso de Chikungunya importado em BH, doença que é transmitida pelo Aedes Aegypti, o mosquito da dengue. Em Minas, cinco casos foram confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde. Nesta semana, foram confirmados os casos de uma mulher de 50 anos em Alfenas, que provavelmente contraiu a doença na Colômbia, e em Estiva. A paciente tem 28 anos e também pode ter se contaminada na Colômbia. Já em Matozinhos, na Grande BH, e em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, os pacientes procuraram as unidades de saúde em outubro.
Os sintomas da doença são semelhantes aos da dengue: febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabela e exantema, que podem durar até dez dias. Eles atingem os pacientes em intensidade maior e durante mais tempo. A febre Chikungunya, entretanto, é menos letal que a dengue.
Primeiro caso no Estado foi confirmado em outubro: