Ana Hickmann durante entrevista para contar detalhes do atentado
ReproduçãoA partir da análise do aparelho celular e pendrive de Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos, que morreu ao tentar matar a apresentadora Ana Hickmann, a perícia encontrou 10.480 imagens e, muitas delas, com conteúdo erótico ou mensagens de amor direcionadas à apresentadora.
Dentre as pesquisas realizadas por Rodrigo estavam expressões como: “hotel caesar business detector de metais”, “Acerca de revólver calibre 38 e tipos de munições” e “Calibre 22 mata ou nao?”. O fato ocorreu no dia 21 de maio deste ano, em um hotel na região sul da capital mineira.
A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu, nesta sexta-feira (17), o inquérito policial que investigou a morte de Pádua e a tentativa de homicídio de outras três pessoas, entre elas a apresentadora e sua cunhada, Giovana Alves de Oliveira, que foi alvejada por tiros. A polícia concluiu que Gustavo Corrêa, cunhado de Ana Hickmann, agiu em legítima defesa. Portanto, será sugerido ao judiciário o arquivamento do inquérito.
Giovana confirmou o depoimento das outras testemunhas, acrescentando que, no momento do disparo, ela e a cunhada estavam abraçadas. O delegado Flávio Grossi acredita que Rodrigo tenha mirado na cabeça de Ana, mas devido à proximidade das duas, acabou atingindo o braço esquerdo de Giovana.
Também foram encontrados nos pertences de Rodrigo um papel contendo endereço do hotel, números de telefone e um roteiro planejado pelo jovem. Nesse mesmo papel, ele havia anotado um número de CNPJ que usou para tentar se registrar em evento que a apresentadora participaria no dia.