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Idosa não recebe há um mês remédio para Alzheimer que custa R$ 400

Medicamento fornecido pelo governo está em falta nas prateleiras

Minas Gerais|Do R7

Família de dona Luísa precisou comprar uma caixa para não deixá-la sem medicação
Família de dona Luísa precisou comprar uma caixa para não deixá-la sem medicação Família de dona Luísa precisou comprar uma caixa para não deixá-la sem medicação

A luta de uma família para cuidar da mãe com Mal de Alzheimer se complica quando o medicamento usado para amenizar os sintomas some das prateleiras da central de distribuição da Secretaria de Estado de Saúde.

Rosilene dos Anjos tem direito a receber todo mês o medicamento Exelon (Rivastigmida), mas não teve opção senão gastar R$ 400 por uma caixa, já que desde a primeira semana de dezembro o produto está em falta no serviço do governo.

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— Foi pedido pra gente entrar em contato todos os dias pra ver quando este medicamento vai chegar. Vai ser muito difícil ficar comprando esse medicamento. A gente comprou agora e espera que chegue rapidamente, porque a gente não tem condição.

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Há dez anos a mãe, Luisa, usa o Exelon duas vezes ao dia. A embalagem com 120 ml, que dura três semanas, custa R$ 360.

— Há um tempo esteve em falta, acho que ficou retido na alfândega, e a gente contou com a ajuda dos médicos com amostras grátis para conseguir mantê-la tomando o remédio todos os dias. Já é triste a situação. Sem medicação e sem condição de comprar é mais triste ainda. Porque a gente sabe que a situação só piora.

Em nota, a secretaria de saúde confirmou a falta de estoque e informou que está realizando um pregão para compra emergencial do remédio. Uma data para entrega, entretanto, não foi informada.

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