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Idoso de 78 anos se forma em universidade após ter filho como professor em Varginha (MG)

Roberto foi até a casa da mãe, de 98 anos, vestido com a beca e com o diploma nas mãos para contar sobre conquista

Minas Gerais|Arnon Gonçalves*, do R7 e Helena Lima, da Rede Mais

Roberto iniciou curso durante a pandemia
Roberto iniciou curso durante a pandemia Roberto iniciou curso durante a pandemia

Roberto Reis, de 78 anos, surpreendeu a família ao encarar um novo desafio e mostrar garra e determinação para ir até o fim. Ele se formou no curso tecnólogo de gestão financeira em uma universidade de Varginha, a 320 km Belo Horizonte. Além disso, para a surpresa dos familiares, Roberto teve como professor na instituição o próprio filho.

Durante a cerimônia de colação de grau, foi Dimas Reis quem subiu ao palco para entregar o diploma ao pai, quebrando o protocolo e emocionando os presentes. Roberto conta que, ao decidir fazer o curso, ficou feliz com a possibilidade de ter o filho como professor e quase não acreditou.

Mas não para por aí: após a cerimônia, Roberto fez questão de ir até a casa da mãe dele, de 98 anos, ainda vestido com a beca e com o diploma nas mãos, para contar a novidade. Devido à idade, ela não pôde estar presente à solenidade. Durante o encontro, os dois ficaram muito emocionados com a recente conquista do novo gestor financeiro.

Roberto decidiu iniciar o curso de gestão financeira durante o isolamento da pandemia de Covid-19. “Era um sonho que eu tinha, mas um sonho que ficou no passado, ficou escondido, porque eu tinha certeza que eu não poderia enfrentar uma faculdade. Até porque eu sempre fui assalariado, tinha três filhos, então decidi investir nos estudos dos filhos”, conta o tecnólogo recém-formado.

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Agora, com o diploma em mãos, Roberto ainda não decidiu se fará outro curso ou buscará uma vaga no mercado de trabalho, mas promete que vai continuar a investir em si mesmo. “A realização de sonhos não tem data de validade, então qualquer hora é hora. Não devemos perder as oportunidades que surgem, e correr atrás.”

*Estagiário sob supervisão de Maria Luiza Reis

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