Confusão foi filmada pelo circuito de segurança
O plenário da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte foi palco de troca de farpas entre dois parlamentares, no início da noite da última quarta-feira (2). A cena foi filmada pelo circuito de segurança da Casa e mostra que, por pouco, o tumulto não foi maior.
Segundo fontes ouvidas pelo R7, o estranhamento entre os vereadores Léo Burguês (PSL) e Gabriel Azevedo (PHS) começou ainda na reunião ordinária, quando Burguês acusou o colega de usar documentos falsos em um requerimento.
Após os discursos, as câmeras de segurança filmaram o momento em que os dois se esbarram próximo à área do café. Burguês gesticula, aparentemente questionando a situação, e segue em rumo a Azevedo. O conflito foi amenizado por vereadores e seguranças presentes no local.
Depois da reunião, os dois voltaram a se estranhar. Azevedo aparece sentado dentro do plenário ao lado do presidente da CMBH, vereador Henrique Braga (PSDB). A conversa entre os parlamentares é interrompida por Burguês que, segundo testemunhas, gritou contra Azevedo “você é moleque, você é moleque, rapaz”. Legisladores que estavam no local separaram a briga e ambos teriam voltado para os gabinetes.
Nesta quarta-feira (9), Burguês voltou a discutir no plenário da Câmara durante uma reunião ordinária. Desta vez, o alvo da dicussão do vereador foi o presidente da Casa. O legislador se referiu a Braga como "ditador".
"Rasteira"
O vereador Gabriel Azevedo informou ao R7 que não sabe do que se tratam os supostos documentos falsos apontados por Burguês. Azevedo alegou ainda que sofreu uma "rasteira" do colega e que o desafeto teria gritado: "Se eu não fosse vereador, a gente resolveria de outra forma".
— Eu fiquei quieto, porque nessas horas, você não pode fazer nada. A única coisa que eu fiz foi pegar o meu celular e gravar.
Outro lado
A reportagem tentou contato com o vereador Léo Burguês durante toda a tarde, mas não teve retorno. A assessoria do vereador informou que ele estava em reunião durante todo o dia.
A equipe do corregedor da Câmara, Reinaldo Gomes, informou que até o momento não foi aberta nenhuma denúncia sobre quebra de decoro relativa ao caso.
Veja a confusão: