A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou em segundo turno um projeto de lei que proíbe o manuseio e a comercialização das chamadas linhas chilenas, com cerol ou outro material cortante. O texto segue para sanção ou veto do prefeito Alexandre Kalil (PHS).
O projeto 313/2017 prevê multa de R$ 2 mil à pessoa flagrada soltando pipa ou papagaio com linhas chilenas ou cerol. No caso de o infrator ser menor de 18 anos, a penalidade será encaminhada aos pais ou responsável.
Já o comerciante que comercializar ou armazenar o material poderá ser multado em R$ 4 mil. Em caso de reincidência, os valores serão dobrados, podendo chegar a R$ 8 mil.
Neste ano, segundo a Fundação Hospitalar de Minas Gerais, 16 pessoas foram encaminhadas ao Hospital João XXIII, o maior de Belo Horizonte, klvítimas de linha chilena.
Em junho passado, um motociclista morreu ao ter o pescoço cortado por uma linha chilena em BH.
A aprovação do projeto em segundo turno, provavelmente, sepulta a ideia de liberação do material em BH, como propunha um projeto de lei que chegou a ser discutido no início do ano.