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Mais dois vereadores de BH são alvos de pedidos de cassação

Câmara Municipal cassou um membro da Casa do cargo, pela primeira vez, por quebra de decoro parlamentar, nesta quinta-feira (1°)

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Processos estão em análise
Processos estão em análise Processos estão em análise

Após cassar um vereador por quebra de decoro parlamentar pela primeira vez, a Câmara Municipal de Belo Horizonte pode voltar a se reunir para decidir o futuro de outros parlamentares no próximo mês. Atualmente, a Casa tem dois pedidos de afastamento aguardando para serem analisados.

O primeiro é contra Wellington Magalhães (DC). O pedido de cassação foi feito pelo vereador Mateus Simões (Novo), no dia 28 de junho, baseado em uma investigação do Ministério Público que aponta que Magalhães teria desviado R$ 30 milhões da Câmara, quando ele era presidente, por meio de contratos de publicidade.

Magalhães já foi alvo de um outro pedido de afastamento em 2018, pelo mesmo motivo, mas obteve apoio dos colegas para permanecer no cargo.

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Nesta quarta-feira (31), foi a vez de Mateus Simões ter o nome citado em um documento de cassação. O pedido foi feito por uma advogada que já havia entrado com ação contra Henrique Braga (PSDB). A defensora entrou com uma ação criminal contra o vereador, pelo fato dele ter declarado que a denúncia contra Braga seria uma forma de “abafar” o processo de Magalhães.

O pedido de cassação contra Henrique Braga foi arquivado nesta sexta-feira (2) pela presidente da Câmara de Belo Horizonte, Nely Aquino (PRTB). 

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Simões classificou que o processo contra ele também é uma tentativa de blindar o colega de bancada. “Uma cortina de fumaça paira sobre a Câmara Municipal de Belo Horizonte. E o motivo é um só: salvar a pele do vereador Wellington Magalhães, que atualmente circula pela sede do Poder Legislativo de tornozeleira eletrônica”, afirmou em nota.

Henrique Braga afirmou à reportagem que o processo contra ele "não tem base legal". "É um processo que foi arquivado pelo MP", disse. 

A reportagem entrou em contato com o gabinete de Wellington Magalhães e não obteve retorno.

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