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Mapa analisa e isenta 100 marcas de cerveja em 'investigação secreta'

Ministério da Agricultura testou rótulos de cervejarias de todo o país e resultado não apontou contaminação por substâncias tóxicas

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7, com Camila Cambraia, da RecordTV Minas

Análise não encontrou substâncias tóxicas em 100 marcas de cerveja
Análise não encontrou substâncias tóxicas em 100 marcas de cerveja Análise não encontrou substâncias tóxicas em 100 marcas de cerveja

Cem rótulos de cervejas artesanais de diversas marcas foram recolhidos do mercado em Belo Horizonte e analisados "em segredo" pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), durante o processo de investigação sobre a intoxicação causada por consumo de produtos da cervejaria Backer. 

Os rótulos pertencem a várias cervejarias e, de acordo com representantes do setor, nenhuma das amostras analisadas apontou para presença de substâncias como monoetilenoglicol e dietilenoglicol. Em nota, o Mapa confirmou que avaliou 100 marcas de cerveja, mas que os resultados "serão divulgados quando ficarem prontos."

Segundo o presidente da Abracerva (Associação Brasileira de Cerveja Artesanal), Carlo Lapolli, essa análise dá mais segurança ao cliente. 

— Isso traz um pouco mais de tranquilidade ao próprio consumidor. A gente verificou que é um caso bastante isolado, que a cerveja no rasil tem alto padrão de qualidade, de controle e fiscalização do Ministério da Agricultura. Um alto padrão de segurança alimentar, dentro das normas internacionais, o Brasil não deixa nada a desejar.

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Nesta quarta-feira (5), uma reunião de representantes de cervejarias artesanais, do Ministério da Agricultura, Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e sindicatos da categoria discutiu estratégias para retomar a confiança no setor, abalado com a repercussão do caso da Backer.

Uma delas é a recomendação para parar de usar o monoetilenoglicol no processo de resfriamento. 

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— Essas cervejarias que utilizavam o etileno já se comprometeram a banir o uso, mais de 90% utiliza o álcool etilíco, que não tem toxicidade. Então, o mercado é bastante seguro nesse ponto da refrigeração

Divergência sobre contaminação

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Nessa terça-feira (4), um laudo da Polícia Civil enviado à imprensa pela cervejaria Backer sugere uma contradição com o resultado da análise do Ministério da Agricultura sobre a contaminação da água utilizada no processo de produção da cerveja. 

De acordo com o documento, não foram detectadas substâncias químicas de interesse criminalístico no tanque de refrigeração, onde é preparado o mosto. O mosto é o líquido não-alcoólico que é extraído da mistura do malte triturado com a água. O laudo confirma a presença da substância nos tanques de refrigeração e fermentação. 

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