Buscas foram realizadas por 12 dias; um corpo foi encontrado, mas ainda não se sabe se pertence a um dos desaparecidos
Record MinasA Marinha do Brasil informou nesta quinta-feira (10) que suspendeu as buscas por cinco mineiros que estão desaparecidos desde o naufrágio da escuna “Minas Gerais”, ocorrido no dia 28 de novembro, na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis (RJ).
Segundo o órgão, a operação foi realizada por 12 dias, sendo que a embarcação foi localizada no dia 1º de dezembro, a cerca de 900 metros da Ilha dos Meros. No entanto, "após inspeção no interior dos compartimentos, realizada por mergulhadores do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, não foram localizados vestígios dos desaparecidos".
Ainda conforme a Marinha, 48 militares e embarcações da Delegacia da Capitania dos Portos em Angra dos Reis e da Agência em Paraty, além do Navio-Patrulha “Gurupá” do Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste, foram utilizados nas buscas. O órgão também informou que as buscas podem ser retomadas caso ocorra algum fato novo.
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No dia 5 de dezembro, o corpo de uma pessoa foi encontrado na região, mas ainda não se sabe se pertence a um dos desaparecidos no acidente. Na ocasião, o Corpo de Bombeiros informou que uma das vítimas que estava no barco tinha problemas de trombose e usava meias especiais, que também foram encontradas no cadáver. Mas, a identificação só deve sair após resultado de exames realizados no IML (Instituto Médico-Legal).
Entre os desaparecidos no naufrágio está o vice-prefeito de Arantina, no sul de Minas Gerais, José Geraldo da Silva. Além dele, também estão sumidos Wellington Sandro, Fernando Cassio, Atail de Almeida Bezerra e José Francisco de Assis. Todos eles seriam moradores de Arantina e faziam um passeio em Angra dos Reis. Outras oito pessoas que também estavam a bordo conseguiram se salvar.
A informação inicial é que a escuna Minas Gerais naufragou após ter virado em razão de uma forte onda na Baía de Ilha Grande. Dessa forma, as pessoas que estavam no convés pularam no mar, mas quem estava no interior da escuna teria ficado preso. No entanto, as causas do naufrágio ainda estão sendo apuradas em um Inquérito Administrativo instaurado pela Marinha.