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Menino espancado pelo pai era torturado há mais de 1 ano

Homem  foi indiciado por tortura e estupro de vulnerável, já que ele teria começado relação com esposa quando ela tinha 12 anos

Minas Gerais|Do R7

Criança foi levada para UPA com lesões
Criança foi levada para UPA com lesões Criança foi levada para UPA com lesões

A criança que morreu após ter sido espancada pelo pai na cidade de Caratinga, a 190 km de Belo Horizonte, vinha sendo torturada por ele há, pelo menos, um ano. A conclusão é da Polícia Civil de Minas Gerais, que finalizou as investigações nesta sexta-feira (2), com o indiciamento de Werlei Francisco de Oliveira por tortura qualificada

De acordo com o delegado Ivan Lopes Sales, depoimentos de testemunhas e documentos médicos comprovam o crime. 

— Um documento de fevereiro de 2020 mostra que a criança foi encaminhada para atendimento médico com várias lesões provenientes de agressões feitas pelo pai. Foram incluídos no auto, depoimentos de testeminhas que afirmam que ele vinha sendo torturado pelo suspeito. 

O relatório também incluiu o laudo necroscópico, que apontou que o menino morreu devido a um traumatismo crânio-encefálico. 

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Agressões

O menino Elias, de apenas seis anos de idade, deu entrada na UPA de Caratinga, no último domingo (27), com diversas lesões na cabeça, costelas, pernas e rosto. Devido à gravidade dos ferimentos e à necessidade de atendimento em leito de terapia intensiva, os médicos pediram que o menino fosse levado para Belo Horizonte, onde foi atendido no Hospital João 23.

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Os profissionais de saúde acionaram a PM devido aos ferimentos graves apresentados por Elias, na cabeça, costelas, pernas e rosto. Os militares, então, abordaram o pai da criança, que confessou as agressões.

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Estupro de vulnerável

O suspeito também foi indiciamento por estupro de vulnerável. Durante as investigações, a Polícia Civil também descobriu que Werlei começou a se relacionar com a atual companheira quando ela tinha 12 anos de idade. Na época, ele tinha 20. 

— Ele sabia da idade da vítima e passou a manter relações sexuais.

De acordo com o delegado Ivan Lopes Sales, uma súmula do STJ (Superior Tribunal de Justiça) diz que, mesmo o consentimento do menor de 14 anos "não desconfigura o crime praticado". 

— Ele foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável majorado. 

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