Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

MG marca reunião com tanqueiros, mas diz que não pode baixar ICMS

Transportadores de combustíveis exigem redução do imposto estadual e vão diminuir frota em 50% até semana que vem

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Governo de MG culpa Petrobras por alta de preços
Governo de MG culpa Petrobras por alta de preços Governo de MG culpa Petrobras por alta de preços

Representantes do Governo de Minas e do Sindtanque (Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais) se reúnem na próxima semana para tratar da paralisação dos tanqueiros. Nessa semana, os trabalhadores fizeram uma paralisação de 24 horas e anunciaram redução de metade da frota nas ruas até a próxima semana. 

As partes negociam, desde fevereiro deste ano, uma alternativa para o alto preço dos combustíveis no Estado. A principal reivindicação dos tanqueiros é a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), uma das principais formas de arrecadação do governo estadual. 

No entanto, o Governo de Minas já adiantou que uam redução do imposto não vai sair do papel. Em nota enviada à reportagem, o Executivo afirmou que não houve aumento dos impostos durante a gestão do governador Romeu Zema (Novo), que assumiu o cargo em janeiro de 2019. E que uma eventual redução só pode sair caso aprovado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), que reúne os 26 secretários estaduais de Fazenda e do Distrito Federal. 

"Na última reunião com representantes do Sindtanque, ficou decidido que a reivindicação da entidade seria apresentada ao Confaz como, de fato, o foi, em julho último. Porém, o pedido foi rejeitado pelo Conselho", afirmou o governo em nota. 

Publicidade

A posição do Governo de Minas, sustentada por declarações recentes de Zema, é de argumentar que o alto preço dos combustíveis não é causado pelo ICMS, mas pela política de preços adotada pela Petrobras. 

Segundo cálculos do Executivo, o ICMS do diesel é responsável por 15% do custo do combustível. Já o preço da Petrobras é de 56,1% (Diesel S500) e 55,9% (Diesel S10). Impostos federais, como o Cide, PIS e Cofins respondem por cerca de 7% do preço total.

Publicidade

Metade da frota

Em um vídeo divulgado nesta quinta-feira (9), o presidente do Sindtanque, Irani Gomes, afirmou que, até o dia da reunião com o Governo de Minas, o movimento de distribuição do combustível será reduzido em 50%. 

Publicidade

— Aguardamos, na próxima terça, reunião com o Governo de Minas para decidir sobre as questões das alíquotas que incidem sobre o óleo diesel e demais combustíveis

A reportagem procurou o Minaspetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais) para saber se a medida do Sindtanque poderá impactar no abastecimento de postos de gasolina do Estado. Até o momento, não obtivemos resposta. 

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.