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Minas lidera ranking de exploração sexual nas rodovias federais

Estado tem mais pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças, segundo a PRF

Minas Gerais|Do R7

Rodovias mineiras têm mais pontos críticos ou de alto risco
Rodovias mineiras têm mais pontos críticos ou de alto risco Rodovias mineiras têm mais pontos críticos ou de alto risco

Minas Gerais lidera o ranking de pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais do País. O mapeamento, feito pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), foi divulgado nesta terça-feira (25).

Nesta edição, realizada entre 2013 e 2014, foram identificados 1.969 pontos vulneráveis nas rodovias brasileiras. Desse total, 566 foram considerados pontos críticos; 538, com alto risco; 555, com médio risco; e, por fim, 310 pontos foram avaliados como de baixo risco.

Para a PRF, pontos vulneráveis são ambientes ou estabelecimentos onde os agentes da polícia encontram características que propiciam condições favoráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes, como presença de adultos se prostituindo, inexistência de iluminação, ausência de vigilância privada, locais costumeiros de parada de veículos e consumo de bebida alcoólica.

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A região sudeste do Brasil foi apontada como a região com mais pontos de vulnerabilidade, com 494 áreas mapeadas. Em segundo lugar aparece o nordeste, com 475 pontos propícios à exploração sexual de crianças e adolescentes, seguido das regiões sul (448), centro-oeste (392) e norte (160). Atrás de Minas aparecem Bahia e Pará na quantidade absoluta de pontos críticos ou de alto risco.

Do total de pontos de risco de exploração sexual mapeados, 1.121 pontos forneceram respostas à origem e gênero das crianças e adolescentes. Desses, 428 pontos (38%) indicaram que a vítima era originária de outra localidade, ou seja, poderiam estar em situação de tráfico de pessoas. E, dentre os 448 pontos com registro de crianças e adolescentes em situação de exploração sexual, identificou-se que 69% era do sexo feminino, 22% transgêneros e 9% do sexo masculino.

Ainda conforme o estudo, houve 40% de redução nos pontos críticos em seis anos. O mapeamento foi feito em parceria com a Organização Internacional do Trabalho, Childhood Brasil, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e com o Ministério Público do Trabalho.

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