Lista circula por redes sociais e aplicativos de celular
Record MinasUma corretora de seguros mineira teve o nome e o telefone incluídos em uma lista de prostitutas que circula por redes sociais e aplicativos de celular. A mulher, que prefere não ser identificada, receber cerca de 800 mensagens de pessoas que querem programas e ligações de 148 números.
A lista indica que uma noite com a mulher é R$ 200. Os responsáveis pela relação de nomes afirmam que são todas profissionais de luxo de diversos lugares do País. Os preços cobrados pelas prostitutas variam de R$ 50 a R$ 600.
A mulher conta que esta lista transformou sua vida em pesadelo.
— Eu pretendo ir até as últimas consequências para o responsável ser punido. Isso me fez ter insônia, medo de ser apontada. Quem vai ter acesso a essa lista?
A corretora de seguros teve que mudar seus hábitos. Ela não atende mais número desconhecidos e só mantem o mesmo telefone por causa de currículos e contatos de amigos e parentes.
A Delegacias Especializadas de Crimes Cibernéticos de BH recebe denúncias de casos como esses todos os dias. É difícil descobrir de onde partiu a mensagem, como explica o delegado César Duarte Matoso.
— Há uma dificuldade porque trata-se de transmissão ponto a ponto, ou seja, pessoa a pessoa. Mas é possivel, dentre algumas circunstâncias e dados técnicos a identificaçao das pessoas que propagaram essa mensagem ou o autor da postagem.
O responsável por espalhar as informações da lista pode responder pelo crime de difamação. Para que as pessoas sejam identificadas e punidas a vítima precisa procurar a delegacia e fazer a denúncia.