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"Minha filha não consegue dormir sozinha", diz mãe de menina abusada em van escolar

Família descobriu o abuso depois que a garota, de quatro anos, foi diagnosticada com HPV

Minas Gerais|Do R7, com Record Minas

Os dois motoristas negaram ter cometido os abusos
Os dois motoristas negaram ter cometido os abusos Os dois motoristas negaram ter cometido os abusos

A mãe de uma das meninas abusadas pelo motorista de uma van escolar em Belo Horizonte disse que a criança está aterrorizada. A garota, de quatro anos, foi uma das três vítimas de Helbert Martins Marques, conhecido como "Cebolinha", de 53 anos. As outras meninas têm dois e oito anos.

A mãe da aluna descobriu o abuso porque a filha foi diagnosticada com uma doença sexualmente transmissível, o papilomavírus humano HPV.

— Minha filha hoje não consegue dormir mais sozinha, não vai ao banheiro sozinha, não aceita que a gente dá banho nela. É uma criança com medo, com sono inquieto.

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O motorista atendia a escolas dos bairros Castelo e Caiçara. Ele cometia os crimes dentro da van nos trajetos entre a casa das meninas e o colégio. A garota de oito anos chegou a ir à casa do motorista. Ela contou que ele ofereceu um picolé para atrai-la até a residência.

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Marques foi apresentado pela Polícia Civil ao lado de Ronaldo Meira Amaral, de 45 anos, que também conduzia uma van escolar e se aproveitava do emprego para abusar sexualmente de crianças.

A vítima, de sete anos, era transportada por ele havia um ano. O pai da garota diz que o motorista chegou a mudar o itinerário para deixar a aluna por último em casa.

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— No dia 24 de novembro, foi o dia do abuso maior. Ela chegou em casa já sem as roupas íntimas, com o cabelo todo bagunçado. Isso já era por volta das 20h e ele falou que a van tinha estragado.

Ao ser questionada, a menina contou à avó sobre os abusos e disse que não havia falado antes sobre o que acontecia por medo de Amaral, que ameaçava deixá-la de castigo na van e de matar os pais caso ele fosse descoberto.

Apesar da semelhança entre os casos os suspeitos não se conheciam e agiam sozinhos. Os dois negam ter cometido os abusos. Marques alegou que trabalhava sempre com ajudantes na van e por isso nunca ficava sozinho com as crianças, contudo, não soube informar os nomes dessas pessoas.

Os dois foram encaminhados para o presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.

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