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'Misteriosos', dizem vizinhos sobre moradores de lote onde vivia a mãe dos meninos abandonados em BH

A proprietária do terreno teria ofertado emprego à mulher e a convidado para viver no local ao conhecê-la numa rodoviária

Minas Gerais|Shirley Barroso, da Record TV Minas

Moradores não tinham contato com os vizinhos
Moradores não tinham contato com os vizinhos Moradores não tinham contato com os vizinhos

Moradores do bairro Imperador, em São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte, descrevem como reservadas e discretas as pessoas que vivem no mesmo terreno onde morava a mãe dos meninos abandonados em um apartamento na região noroeste de Belo Horizonte.

A dona do terreno seria uma mulher que encontrou Kátia Cristina Alves Robes, de 30 anos, na rodoviária de BH e ofereceu moradia e emprego à mulher, que havia acabado de chegar à região. Kátia foi presa no dia 6 de fevereiro, sob a suspeita de ter causado a morte de outro filho, de 4 anos, por maus-tratos. Ela nega o crime.

O lote fica fechado com portão e tapumes. Pelo muro, é possível observar que existem ao menos quatro casas no terreno. Testemunhas dizem que mais de uma família vive no local.

Uma vizinha, que não quis se identificar, reforçou a imagem que tem dos moradores: “Eles são muito misteriosos. Eles não cumprimentam ninguém. A gente não sabe muitas coisas sobre eles. Eles eram muito mal-educados”.

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A mulher diz que ficou surpresa quando soube da morte do filho de Kátia. “Foi até uma surpresa saber que tinham crianças que estavam lá e que morreram. A gente mesmo não sabia. Só soubemos quando ocorreu esse fato”, detalha.

Crianças que moram no bairro disseram à reportagem que nunca viram os filhos de Kátia brincando do lado de fora da casa. “Eles só brincavam no terreiro e ficavam muito escondidos”, relata um dos garotos.

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Os meninos contaram ainda que, na noite desta quarta-feira (22), viram quando uma mulher, com algumas crianças, deixou a casa em um carro de aplicativo. “Saiu uma moça moreninha com um bebê no colo e outros dois meninos grandinhos”, relataram.

A reportagem esteve no local e não encontrou nenhum morador do lote. A dona do terreno ainda não foi localizada. A Polícia Civil não esclareceu se a mulher é investigada no caso.

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Quando os dois filhos de Kátia, dois meninos, de 6 e 9 anos, foram encontrados em um apartamento em Belo Horizonte, eles disseram aos agentes que estariam sob a responsabilidade da avó e citaram o nome de Terezinha, que seria a dona do terreno. As crianças estavam com fome no imóvel trancado com cadeado.

Kátia tem outras duas filhas, que estão sob responsabilidade do Conselho Tutelar desde que Emanuel Alves Robes, de 4 anos, morreu.

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