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Morte após carona: Justiça decreta prisão preventiva de suspeito

Kelly Cristina Cadamuro foi assassinada após oferecer carona por Whatsapp

Minas Gerais|Diego Junqueira, do R7, em São Paulo

Jonathan Prado confessou o crime em depoimento na madrugada deste sábado
Jonathan Prado confessou o crime em depoimento na madrugada deste sábado Jonathan Prado confessou o crime em depoimento na madrugada deste sábado

A Justiça de Minas Gerais decretou a prisão preventiva (quando não há prazo para acabar) de Jonathan Pereira do Prado, 33 anos, suspeito de estrangular, matar e roubar a jovem Kelly Cristina Cadamuro, 22. Ela foi encontrada morta na sexta-feira (3) em um córrego entre Frutal e Itapagipe, no Triângulo Mineiro.

Prado foi preso no mesmo dia em São José do Rio Preto (SP) e levado para a Delegacia da Polícia Civil em Frutal (MG), onde o caso é investigado. Ele confessou o crime.

O delegado Bruno Giovanini, responsável pelo caso até o momento, pediu a prisão preventiva para aprofundar as investigações. O inquérito tem dez dias para ser encerrado. A principal linha de investigação até o momento é latrocínio — roubo seguido de morte.

Kelly viajava com frequência de Guapiaçu, na região de São José do Rio Preto, onde morava, para Itapagipe, onde mora o namorado. Para dividir as despesas, a jovem compartilhava as viagens com pessoas de um grupo formado por meio do aplicativo WhatsApp.

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Ela desapareceu na noite de quinta-feira (2), após combinar uma carona com um casal de Rio Preto. Na hora da partida, porém, só apareceu Prado. Ele cumpria pena por vários crimes, mas era considerado foragido pela Justiça por não retornar à prisão após a saída temporária da Páscoa.

Kelly tinha costume de oferecer caronas para economizar
Kelly tinha costume de oferecer caronas para economizar Kelly tinha costume de oferecer caronas para economizar

O corpo de Kelly foi encontrado ontem, seminua, com as mãos amarradas, sinais de estrangulamento e com a cabeça mergulhada num córrego entre Frutal e Itapagipe, em Minas. O veículo foi achado sem as rodas e o rádio próximo de Mirassol.

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Em sua confissão, Prado afirmou que a jovem resistiu e lutou, obrigando-o a amarrá-la. Ele negou o estupro e disse que a calça dela saiu quando ele a arrastava pelo mato até o córrego.

Exames preliminares não confirmaram violência sexual, mas o delegado ainda espera pelos resultado do laudo da necrópsia e da perícia do homicídio.

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Outros dois suspeitos

A Justiça de Minas Gerais também decretou a prisão preventiva de Daniel Teodoro da Silva, 24 anos, por receptação. Ele foi preso em flagrante após comprar de Prado o celular da vítima. Até o momento, ele não é considerado suspeito de participar do assassinato, mas com a preventiva, os investigadores esperam esclarecer seu envolvimento no crime.

Wander Luís Cunha, de 34 anos, que é primo de Prado, também foi preso ontem em Rio Preto, após ser flagrado com os pneus e o aparelho de som do carro da vítima. Ele também é suspeito apenas de ser o receptador dos objetos. A Delegacia de Polícia de Investigações Gerais de São José do Rio Preto não soube confirmar se há um pedido de prisão preventiva contra ele.

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