Empresa também estaria envolvida em outros golpes
Reprodução / RecordTV MinasO MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) denunciou os donos da transportadora de valores Embraforte por organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato. Segundo as investigações, a empresa não passava ao Banco do Brasil todo o dinheiro que pertencia à instituição.
A Embraforte prestou serviços ao banco em 2012 e 2013. De acordo com o MP, além de não fazer os repasses corretos, a empresa de custódia não possuía em espécie o dinheiro que deveria estar no caixa-forte.
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Após a falcatrua ser descoberta, o contrato entre as instituições foi cancelado. Mesmo assim, a transportadora não devolveu os R$22.767.187,09 que estavam com ela.
A promotoria aponta que a Embraforte usou 11 empresas para lavagem de dinheiro, com depósitos de R$ 19 milhões, entre os anos de 2012 e 2015.
Alguns dos comércios estão em nome de três dos envolvidos diretamente no peculato, outros estão registrados em nome de familiares deles que, segundo o MPMG, atuariam como “laranjas”. A denúncia alega que o dinheiro desviado era usado para cobrir gastos dos empresários.
A defesa dos denunciados não foi localizada.
Restituição
Em dezembro do ano passado, o MPMG apreendeu carros importados de luxo que estavam na casa dos denunciados, na cidade em São Paulo, capital. A promotoria pediu a decretação de perda dos veículos e de imóveis para reparar parte do prejuízo dado.
Denúncias
Esta não é a primeira vez que gestores da Embraforte são alvos da Justiça. Em outubro de 2015, os empresários também foram denunciados por um esquema parecido que teria desviado R$ 8 milhões da Caixa Econômica Federal.