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Mulher acusada de matar marido por herança milionária vai a júri popular 

Outros dois réus também respondem por homicídio triplamente qualificado

Minas Gerais|Thaís Mota, do R7

Francisco Brandão Neto foi morto em estrada a caminho da fazenda
Francisco Brandão Neto foi morto em estrada a caminho da fazenda Francisco Brandão Neto foi morto em estrada a caminho da fazenda

Uma mulher acusada de mandar matar o companheiro de 76 anos para ficar com a herança vai a júri a popular na cidade de Serro, na região central de Minas. O crime aconteceu em 29 de julho de 2012, quando Francisco Brandão Neto foi assassinado a tiros em uma estrada que dá acesso à sua fazenda. A decisão é do dia 31 de julho.

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De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Ana Aparecida Morais Ribeiro, 33 anos, é acusada de ser a mandante do crime. Ela teve uma filha com Francisco Brandão e teria planejado a morte dele para ficar com a herança. Conforme os autos, ela também queria manter relacionamentos com outros homens, mas o companheiro era muito ciumento e controlador.

Além dela, Aleksandro Júlio dos Santos e Ailton Fernandes também sentarão no banco dos réus. De acordo com denúncia do Ministério Público, o primeiro executou a vítima sob a promessa de pagamento. Já o segundo, que trabalhava na fazenda de Brandão, contratou o assassino.

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Todos os acusados responderão por homicídio triplamente qualificado, mas a data do julgamento ainda não foi marcada. Alexsandro Santos está preso, enquanto Ana Aparecida aguarda o júri em liberdade. Ailton Fernandes estava detido, mas foi libertado na última semana pelo juiz Tiago Ferreira Barbosa porque a defesa alegou que ele possui problemas psiquiátricos. Ele deve ser submetido a verificação de sanidade mental e teve o processo desembrado.

Entenda o crime

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Francisco Brandão Neto foi assassinado a tiros na estrada que levava à fazenda da família. De acordo com o Ministério Público, ele estaria sozinho em uma caminhonete quando foi abordado por Aleksandro Júlio dos Santos e ferido a tiros. Ferido, o fazendeiro perdeu o controle do veículo e bateu em uma árvore. Após o acidente, o suspeito ainda teria atirado várias vezes antes de fugir. Ele teria sido contratado por Ailton Fernandes a mando de Ana Aparecida sob a promessa de recebimento de parte da herança do idoso.

Na data do crime, Ana Aparecida estaria com a filha em Contagem, na Grande BH. Ela disse que teria viajado para levar a menina para conhecer a madrinha, já que ambas não teriam contato em função da distância. Testemunhas estranharam a viagem, já que ela não tinha o costume de sair sozinha e ainda teria deixado o marido com problemas de saúde na cidade.

Outro detalhe destacado pelo Ministério Público é que em depoimentos colhidos ao longo do processo várias testemunhas relataram que Brandão tinha o costume de andar sempre armado. Entretanto, no dia em que foi morto, nenhuma arma foi encontrada. Os filhos do fazendeiro reviraram a casa e não acharam o revólver. Misteriosamente, quando Ana Aparecida chegou à residência teria encontrado a arma sobre a cama do casal.

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