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Mulher espera há cinco anos por proteção judicial contra ameaças de ex

Dona de casa é vitima de violência doméstica há cerca de 15 anos na Grande BH

Minas Gerais|Do R7

Vítima conseguiu divórcio mas ameaças e agressões só aumentaram
Vítima conseguiu divórcio mas ameaças e agressões só aumentaram Vítima conseguiu divórcio mas ameaças e agressões só aumentaram

Uma dona de casa de Contagem, na Grande BH, espera por uma medida protetiva contra o ex-marido que a ameaça de morte há cinco anos. A mulher, que prefere não ter o nome revelado, é vitima de violência doméstica há cerca de 15 anos. 

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Ela já fez diversos boletins de ocorrência. Em 2009 a vítima conseguiu o divórcio mas as ameaças e agressões só aumentaram.

— Ele encontra comigo e ameaça que vai me matar se nós não reatarmos. Durante a noite ele pula o muro da minha casa, entra e faz ameças pela janela. Depois que eu morrer não adianta. Vão ficar só meus filhos chorando.

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A Delegacia de Mulheres de Contagem informou que já foram instaurados cinco inquéritos e aguarda desde novembro de 2013 uma decisão da Justiça sobre um pedido de prisão do agressor. Um juiz de Contagem em uma de suas justificativas alega que o trabalho da Polícia Civil não foi realizado de maneira correta, por isso não pôde conceder a medida protetiva. Além disso, em três ocasiões o Ministério Público pediu o arquivamento dos processos por excesso de prazo. 

De acordo com a desembargadora Evangelina Duarte, em Minas Gerais existem 88 mil processos de violência contra a mulher. Ela afirma que a demora na conclusão dos inquéritos e a falta de provas muitas vezes impedem o juiz de conceder a medida protetiva.

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— Há um andamento ainda lento no interior devido ao pequeno número de juízes e varas especializadas.

A chefe da Delegacia de Mulheres de Belo Horizonte Silvana Fiorilo orienta as vitimas a colherem o máximo de provas possíveis. Segundo ela, a medida protetiva é imediata na capital mineira.

— É importante que quando uma mulher vem a ser vítima deste tipo de violência ela compareça à delegacia o mais rápido possível. Em seguida é confeccionado o boletim e o expediente de medida protetiva é encaminhado dentro de um prazo de 48 horas ao juiz de direito.

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