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Multas por falta de cobradores em ônibus ultrapassam R$ 24 mi em BH

Dados do movimento Volta Cobrador indicam 31 mil autuações entre 2019 e 2021, na capital mineira

Minas Gerais|Luiz Casoni e Luciana Hübner, da Record TV Minas

População questiona qualidade do serviço de ônibus
População questiona qualidade do serviço de ônibus População questiona qualidade do serviço de ônibus

Um levantamento do movimento Volta Cobrador indica que 31 mil multas por ausência de cobrador nos ônibus de Belo Horizonte foram aplicadas às empresas entre 2019 e 2021. Os dados apontam que o valor total das autuações da prefeitura às ultrapassa R$24 milhões.

Sem os profissionais, sobra para os motoristas acumular a função com a direção dos coletivos. Ainda de acordo com o movimento, desde 2016, cerca de 6.000 cobradores de ônibus foram demitidos do transporte público de Belo Horizonte.

Uma pesquisa da Previdência Social mostra que os condutores são a terceira categoria com maior número de afastamento por adoecimento mental, e a sobrecarga no trabalho pode ser uma das principais causas.

De acordo com a lei municipal 10.526, desde 2012, todos os ônibus convencionais devem circular com o motorista e um agente de bordo, com exceção do horário noturno, de 20h30 às 5h59, e dos domingos e feriados.

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Enquanto as empresas descumprem a determinação, os motoristas acumulam funções e, muitos, adoecem devido ao estresse. "A gente já sai da empresa sem um cobrador. Aí já pega carro muito lotado, além do trânsito. E ainda temos que cobrar passagem. É muito difícil para nós. Se não voltar o cobrador, eu não aguento retornar ao trabalho, porque afeta muito a cabeça da gente", contou um motorista que preferiu não se identificar.

Reféns do Ônibus 

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A RecordTV Minas estreou, nesta segunda-feira (2), uma série de reportagens sobre o transporte público em Belo Horizonte e seus problemas. No total, três episódios trarão um panorâma da situação dos coletivos na capital mineira. No primeiro episódio, a reportagem apresentou os problemas denunciados pelos passageiros que utilizam o serviço diariamente, além de fazer um histórico dos modais em BH. 

Assista ao segundo episódio:

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