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Nível de reservatórios de água que abastecem a Grande BH volta a cair

Em fevereiro e março, volume subiu em decorrência das chuvas acimas da média

Minas Gerais|Thaís Mota, do R7

Após dois meses em alta, volume de água nos três reservatórios que compõem o Sistema Paraopeba começou a cair esta semana
Após dois meses em alta, volume de água nos três reservatórios que compõem o Sistema Paraopeba começou a cair esta semana Após dois meses em alta, volume de água nos três reservatórios que compõem o Sistema Paraopeba começou a cair esta semana

Após a alta registrada em fevereiro e março, o nível dos reservatorios de água que abastecem a região metropolitana de Belo Horizonte voltou a cair. Eles chegaram a atingir 39,3% da capacidade total do Sistema Paraobea, mas já começaram a diminuir novamente. Nesta sexta-feira, o volume dos três reservatórios que formam o conjunto está em 39,1%.

O pior nível foi registrado em 5 de feveiro, quando o volume de água chegou a 29,5% do total. Mas, com as chuvas acima da média nesse mês e também em março, os reservatórios tiveram uma boa recuperação. Entretanto, a partir de abril, há uma redução considerável do volume de chuvas em razão do início do período de estiagem e a situação do abastecimento passa a ser ainda mais preocupante.

Na semana passada, o Igam (Instituto Mineiro de Gestão das Água) publicou três portarias declarando situação de escassez hídrica na região metropolitana de Belo Horizonte, incluindo a área onde estão localizados os reservatórios de Rio Manso, Vargem das Flores e Serra Azul.

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A partir dessas portarias, o órgão determinou uma meta de redução de captação de água no Sistema Paraopeba: 20% do volume diário outorgado para consumo humano, dessedentação animal ou abastecimento público; 25% para irrigação; 30% para o consumo industrial e agroindustrial; e redução de 50% para as demais finalidades.

Outra estratégia anunciada pela Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), em janeiro deste ano, foi uma campanha de conscientização da população sobre a necessidade de economizar água, aliada a um esforço da própria empresa para a redução das perdas no processo de captação e distribuição da água na Grande BH, que na época eram de 30%.

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Em relação à economia feita pela população, a Companhia informou que um levantamento realizado em fevereiro revelou que 20,37% dos consumidores atendidos pela empresa atenderam ao chamado e diminuíram o uso de água em mais de 30%. Já no total, 46,33% dos clientes da companhia na RMBH reduziram o consumo de alguma forma. Por outro lado, 26,73% dos consumidores aumentaram o consumo médio e 26,94% mantiveram a média de 2014.

Mas, em se tratando da redução de perdas da própria Copasa, a empresa afirmou que não possui nenhum dado sobre os investimentos realizados na área e os resultados apresentados por eles. Em janeiro deste ano, a presidente Sinara Meireles, anunciou a medida como uma das primordiais na redução do consumo de água na Grande BH.

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