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Operação no Morro do Papagaio termina com 22 detidos por tráfico

Suspeitos de integrar quadrilha ostentavam vida luxuosa na internet e posavam com armas; eles confeccionaram bonés com o nome do grupo

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7, com RecordTV Minas

Policiais fizeram buscas na comunidade
Policiais fizeram buscas na comunidade Policiais fizeram buscas na comunidade

Vinte e duas pessoas foram detidas durante operação policial no morro do papagaio, na região centro-sul de Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (19). O objetivo da ação é acabar com o tráfico de drogas no local. Segundo as investigações, os criminosos escondiam os entorpecentes nas casas de moradores.

A movimentação dos policiais civis e militares começou logo no final da madrugada, quando saíram em comboio em direção à comunidade. Eles ocuparam vários pontos da região e surpreenderam os suspeitos bem cedo, enquanto alguns deles ainda dormiam. Em uma casa em um dos becos, um jovem detido usava tornozeleira eletrônica, o que sugere que ele já havia sido preso recentemente.

Bonés foram personalizados com o nome do grupo
Bonés foram personalizados com o nome do grupo Bonés foram personalizados com o nome do grupo

A operação batizada de “Elba” foi desencadeada após o serviço de inteligência da polícia descobrir que integrantes de um grupo denominado CBG, uma referência ao Beco do Galope, onde moram, ostentavam dinheiro, armas e drogas em fotos publicadas em redes sociais. Para mostrar a unidade e a força do grupo, eles chegaram a confeccionar bonés com a marca do bando. O peixe e o pino desenhados nos bonés fazem referência à cocaína vendida por eles.

A organização era chefiada por dois irmãos, responsáveis pela venda de drogas no aglomerado. Mulheres também faziam parte do alto escalão do grupo. Segundo a delegada Cristiana Angelini, outros moradores da comunidade acabavam envolvidos com o tráfico em troca de favores ou por medo.

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— As vezes trocam pelo pagamento do aluguel ou por uma cesta básica para essas pessoas poderem armazenar suas substâncias entorpecentes e ficarem acima de qualquer suspeita durante as abordagens policiais.

As investigações apontam, ainda, que o tráfico de drogas no Morro do Papagaio está ligado a outros crimes, como roubos e homicídios. Os presos negaram a existência de uma quadrilha.

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