Há seis anos, o garçom Vinícius Fernandes Leão procura pelo filho que teria sido entregue para a adoção pela mãe e sem que ele soubesse. Na época, a mulher teria dito que o bebê havia nascido morto.
— Ela sumiu durante três dias e eu não tive nenhuma informação. E depois, quando eu a reencontrei, ela disse que a criança estava morta.
Mas, o coração de pai não acreditou e Vinícius foi buscar informações sobre o parto. Ao chegar ao hospital onde a mulher teria dado à luz à criança, ele descobriu que o bebê nasceu vivo.
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— Na hora me veio uma dúvida e quando eu fico em dúvida eu vou atrás da resposta. E foi o que eu fiz, fui atrás do hospital, confirmei que ela tinha dado entrada e depois procurei o Ministério Público.
De acordo com a defensora pública que acompanha o caso, Adriane da Silveira, a criança foi entregue para a adoção ainda no hospital. Agora, o órgão tenta garantir os direitos do pai e, por isso, entrou com um processo na Justiça.
— A mãe esteve na maternidade, teve a criança e não prestou nenhuma informação sobre o pai biológico. Apenas informou que o pai não queria reconhecer a criança e que não tinha interesse no bebê, assim como ela e que, por isso, ela queria entregar o filho para adoção.
Após isso, o caso foi encaminhado à Vara da Infância e Juventude de Belo Horizonte e a criança foi entregue a um casal para guarda com fins de adoção e esse casal entrou com um processo. Mas, Leão continua em busca do filho que até hoje não teve a oportunidade de conhecer.
— Agora eu sei que foi um erro judicial e essa criança se encontra hoje adotada. Mas, eu estou atrás dele porque ele tem mais dois irmãos e eu quero que ele saiba que ele tem um pai e que eu nunca me desfiz dele.