Trevisan fez o primeiro voo livre de Poços de Caldas
Reprodução / RecordTV MinasUm piloto de paraglider, de 60 anos, morreu ao cair de uma altura de aproximadamente 100 metros durante um voo, em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais.
O corpo foi encontrado na serra de São Domingos, conhecida por ser um local ingrime e de difícil acesso.
Testemunhas que estavam na rampa de decolagem contaram que Paulo Sérgio Trevisan, mais conhecido como “Baiano”, fazia um voo de rotina. Durante as manobras, ele teria sido atingido por uma rajada de vento contrário.
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Trevisan conseguiu controlar o equipamento, mas logo em seguida outra rajada de vento fez com que a vela do paraglaider se fechasse. “Baiano” tentou acionar a vela reserva, mas já estava sem altitude e caiu.
Um médico que também é piloto e estava na rampa socorreu Trevisan ainda no local, mas ele não resistiu aos ferimentos.
Rampa de voo da cidade foi batizada com nome de Paulo Sérgio Trevisan
Reprodução / RecordTV MinasTrevisan foi um dos percursores do voo livre em Poços de Caldas. Em dezembro de 1975 ele construiu a própria asa delta e realizou o primeiro voo livre da história da cidade. Por causa desse feito, a rampa de voo livre leva seu nome.
O corpo do piloto foi levado para Campinas, no interior de São Paulo, onde será cremado. Ele deixa a esposa e duas filhas.
* Com supervisão de Daniel Camargos