Presidente da Copasa alerta para risco iminente de falta de água
Renato Cobucci / Governo de Minas
Com a crise de abastecimento instalada em Minas Gerais, o governador Fernando Pimentel (PT) se reúne com prefeitos das 34 cidades da região metropolitana na manhã desta segunda-feira (26) na Cidade Administrativa.
A presidente da Copasa, Sinara Meirele, e os secretários Odair Cunha (Governo), Murilo Valadares (Transportes e Obras) e Helvécio Magalhães (Planejamento) discutem com os prefeitos alternativas para impedir a seca nas torneiras e estratégias de economia.
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A campanha educativa da Copasa que recomenda 30% de economia em cada casa, comércio e indústria deve ser levada para cada município. A empresa é responsável pelo abastecimento em 31 das 34 cidades da Grande BH, e em todos eles foram verificados problemas de fornecimento de água. Caso a economia não surte efeito e não chova além da média esperada, a água pode acabar na região metropolitana até maio.
Volume morto
Os reservatórios trabalham em níveis críticos. O Sistema Paraopeba, que abastece a Grande BH, opera com 30,25% da capacidade. Há um ano, era de 77,85%. As três represas que compõem o sistema estão em crise. Serra Azul tem só 5,73% do volume (ante 51% em 2014). Rio Manso caiu de 95% para 45% em um ano, enquanto a Várzea das Flores recuou de 68% para 28,31%.
Em todo o Estado, já são 186 os municípios atingidos pela falta de água. Há racionamento em 49 das 224 cidades que não são atendidas pela Copasa. Outras 14 fazem rodízio no abastecimento e 36 atualmente estão em alerta por causa da seca. No raio de atuação da empresa, 87 apresentam alguma restrição no serviço.