A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava o assassinato de Patrícia Xavier da Silva, de 21 anos, que estava grávida de nove meses e teve o filho arrancado da barriga em Ponte Nova, na Zona da Mata mineira.
Após a reconstituição do crime, realizada no último dia 8 de julho, os delegados Silvério Rocha e Iara Gomes concluíram que Gilmária Silva Patrocínio, de 33 anos, agiu sozinha. Ela teria atraído a vítima até um local abandonado, matou-a e roubou a criança.
A suspeita está presa desde o dia em que o bebê foi encontrado em sua residência e, se for condenada, pode pegar até 45 anos de prisão.
Entenda o caso
O crime teve início no dia 26 de junho, quando a vítima saiu de casa no bairro São Pedro e foi ao Hospital Nossa Senhora das Dores para uma consulta. Em seguida, a mulher desapareceu e o corpo dela só foi encontrado no dia 30 de junho em uma construção abandonada entre o bairro Vale Verde e a Fazenda Estiva.
Ainda conforme a Polícia Civil, Patrícia estava sob uma caixa d’água, com as mãos e pés amarrados, a boca amordaçada, uma lesão no pescoço e uma incisão no abdômen, sem a criança. A suspeita confessou o crime e disse que abriu a barriga da vítima com uma lâmina de barbear.
Já no dia 1º de julho, os investigadores localizaram a criança com Gilmária e o marido. Eles disseram que o bebê era filho deles, mas depois a Polícia Civil descobriu que a mulher fingiu estar grávida para evitar que o companheiro se separasse dela. E, por isso, roubou a criança e disse ao marido que tinha tido o bebê em casa. Atualmente, a criança está com a avó materna, mãe de Patrícia.