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Polícia de BH recebe denúncia de 11 pessoas contra equipe do Boca

Quatro membros do clube argentino devem responder por lesão corporal e desacato e outros dois por dano ao patrimônio público

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Grupo tentou invadir vestiário do Atlético-MG
Grupo tentou invadir vestiário do Atlético-MG Grupo tentou invadir vestiário do Atlético-MG

A Polícia Civil de Minas Gerais recebeu 11 denúncias contra quatro membros da delegação do clube argentino Boca Juniors por lesão corporal e desacato a autoridade durante tumulto provocado pelo esportistas após a partida contra o Atlético Mineiro, nesta quarta-feira (20), no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, pela Libertadores.

Outros dois jogadores vão responder por dano ao patrimônio público. Os atletas de 25 anos, que não tiveram os nomes confirmados, foram presos em flagrante pelo delito e liberados após pagamento de fiança de R$ 3.000.

O delegado Henrique Miranda explica que as vítimas de lesão corporal e desacato são policiais militares, seguranças da Minas Arena - empresa que administra o Mineirão - seguranças e membros da delegação do Atlético Mineiro.

— Vai ser marcada uma audiência e todos vão ser chamados a comparecer. Eles se comprometeram a isto. Na audiência, vai ser celebrado uma transação penal junto ao Ministério Público e o Judiciário. Caso não cheguem a um acordo, o processo vai ter seguimento.

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Um terceiro membro da delegação argentina foi conduzido para delegacia também suspeito de dano ao patrimônio, mas foi liberado após análise de imagens.

Após prestarem depoimento acompanhados pelo cônsul argentino em Belo Horizonte, os esportistas deixaram a delegacia após mais de 12 horas, no início da tarde desta quinta-feira (21), e embarcaram de volta ao país de origem.

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— Eles preferiram ficar em silêncio.

Confusão

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A confusão aconteceu após o Boca ser desclassificado da Libertadores durante a partida. Um gol da equipe foi anulado por um impedimento confirmado pelo VAR (Árbitro de Vídeo). Um outro gol do time também já havia sido anulado no primeiro jogo, na Argentina.

Vídeos gravados mostram membros da delegação do time portenho arremessando gradis, lixeira, bebedouro e garrafas contra segurans e a equipe do Galo. Policiais militares também foram atingidos e usaram spray de pimenta para conter a briga.

Em nota, Jorge Amor Ameal, presidente do Boca Juniors, afirmou que autoridades do Atlético Mineiro usou "expressões violentas e ameaças" nos dias que antecederam a partida. Ameal ainda defendeu que os gols foram anulados equivocadamente, e disse que sua equipe foi prejudicada "forma traiçoeira, interpretando de maneira maliciosa e intencionada a tecnologia do VAR".

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