A família do DJ Paulinho ainda busca explicações para a morte do músico, executado a tiros na porta do escritório no dia 18 de dezembro em Belo Horizonte. Ninguém foi preso até hoje, mas as investigações, conduzidas sob sigilo, apontam dois suspeitos para o crime.
Os responsáveis, segundo a Polícia Civil, foram identificados e um deles, que está foragido, teve o mandado de prisão expedido. Eles teriam agido por motivação financeira.
Leia mais notícias de Minas Gerais no Portal R7
João Paulo de Moura Rocha, o DJ Paulinho, tinha 27 anos. Ele foi surpreendido e executado com nove tiros enquanto descarregava equipamentos de uma caminhonete Hilux no bairro Santa Mônica, na região de Venda Nova.
A mulher do DJ, Taís Meire, que presenciou o assassinato, só teve coragem de contar recentemente para o filho de cinco anos o que aconteceu com o pai. Taís não consegue entrar na casa onde o marido foi assassinado.
— Meu filho pediu pra ir pra casa e bater a campainha pra ver se o pai atendia. Eu sonho, a cena se repete, eu tenho medo de sair à noite.
Ela só pede que a justiça puna os culpados.
— Estou juntando tudo que o pai dele fez de bom. Ainda não consigo ver, mas estou guardando pra ele ver quem foi o pai dele. Para eu poder futuramente contar para o meu filho o caso e poder dizer que a justiça foi fetia.