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Polícia investiga cinco supostos casos de abuso em colégio de BH

Até o momento, 33 pessoas foram ouvidas, entre familiares de alunos da escola e representantes da instituição de ensino; funcionário nega 

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7, com Helen Oliveira, da RecordTV Minas

A Polícia Civil de Minas Gerais investiga, ao todo, cinco denúncias diferentes de supostos abusos sexuais cometidos contra crianças no Colégio Magnum, em Belo Horizonte.

Até o momento, 33 pessoas foram ouvidas, 15 somente nesta quarta-feira (9), entre familiares de alunos da escola e representantes da instituição de ensino. 

As crianças também tem sido ouvidas em escutas qualificadas, por equipes multidisciplinares. Este tipo de depoimento costuma demorar horas, já que há preocupação para que as supostas vítimas não sofram traumas futuros.

A primeira denúncia foi feita por uma mãe que relatou à polícia que o filho começou apresentar comportamentos estranhos, como tentar beijá-la na boca - ato que não seria comum na família.

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Questinado sobre quem teria o ensinado a fazer isto, o garoto teria dito o nome de Hudson Nunes, que trabalhava como auxiliar de um professor de Educação Física no colégio. Uma outra mãe também denunciou o mesmo profissional.

Em entrevista à RecordTV Minas na última terça-feira (8), ele fez um desabafo e negou todas as acusações

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As outras três denúncias foram feitas nos dias que se seguiram, após a abertura do inquérito pela Polícia Civil.

Em posicionamento enviado à imprensa, o Colégio Magnum disse que tem tomado "todas as providências necessárias para auxiliar na apuração". "Continuaremos com a nossa conduta responsável, sem expor nomes, dando assistência jurídica e psicológica para todos os envolvidos. Neste momento, o inquérito tramita sob sigilo, e a escola respeita essa orientação", afirma a nota.

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Confira a nota, na íntegra:

A todo momento, desde que teve conhecimento do caso, a escola tem tomado todas as providências necessárias para auxiliar na apuração. Continuaremos com a nossa conduta responsável, sem expor nomes, dando assistência jurídica e psicológica para todos os envolvidos. Neste momento, o inquérito tramita sob sigilo, e a escola respeita essa orientação.

Reafirmamos que o afastamento do colaborador, na última semana, visou preservar a integridade de todos os envolvidos e a transparência da apuração do caso. Em relação às suposições ocorridas hoje, a escola atesta que não recebeu nenhum comunicado dos órgãos oficiais e que os boatos sobre as instalações internas não procedem.

É importante ressaltar que as autoridades envolvidas estão muito dedicadas no esclarecimento do caso e isso nos traz esperança de que, logo, a verdade virá à tona. A escola lamenta a ocorrência de falta de conduta ética por algumas pessoas nas redes sociais e em outros meios. Afinal, vidas estão sendo expostas sem que a investigação tenha sido concluída.

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