Bandidos faziam parte de gangues rivais
Record MinasA Polícia Civil prendeu nove traficantes que integravam duas gangues diferentes em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Os nove suspeitos foram apresentados nesta terça-feira (29), na Delegacia Regional da cidade.
Os presos Stefano Fernandes Lima Júnior, de 29 anos, Ricardo Henrique Silva Alves, de 24, Leonardo da Cruz, Tiago Gomide Nunes e Edrielli Carla Moraes Ferreira, todos de 26, integravam uma das organizações, que atuava nos bairros Bandeirinha e PTB. Eles foram presos no dia 6 de abril.
Já Igor Martins dos Santos, de 25 anos, Willian Max Louriano, de 26, Fábio Alves dos Santos, de 25, e Raiaty da Silva Dias, também de 25, faziam parte de outra organização criminosa. Os quatro foram presos no dia 16 de abril. Eles faziam dolagem e embalamento de cocaína no Bairro Capelinha, e integravam uma organização chamada “Família CPL”, que controla o tráfico de drogas na região.
As prisões foram coordenadas pelos delegados Kleyverson Rezende e Vinícius Augusto de Souza Dias. O suspeito Stefano atuava na gerência do tráfico de drogas do bairro Bandeirinhas, e era o responsável ativo na distribuição de entorpecentes pela organização. Também partia dele a decisão sobre ataques a facções criminosas rivais. Ele foi preso quando saía de sua casa no bairro PTB, com uma pistola calibre 9mm, da marca Bull Cherokee, 29 cartuchos de mesmo calibre, 408 gramas de crack e 126 gramas de cocaína.
Leonardo, Tiago e Edrielli também foram presos no dia 6 de abril, no centro de Betim, no momento em que repassariam entorpecentes para outra pessoa, que conseguiu fugir. Com eles, a polícia apreendeu duas buchas de maconha e 54 gramas de cocaína, distribuídas em 146 papelotes para venda. O suspeito Ricardo foi preso em São Joaquim de Bicas, com nove pedras de crack prontas para venda. Na ocasião, ele assumiu que vendia entorpecentes no bairro Pedra Branca.
Com os quatro suspeitos da outra organização criminosa foram apreendidos aproximadamente 160 gramas de cocaína pura que seria desdobrada para venda, 250 papelotes de cocaína já embalados, uma balança de precisão e vários sacos plásticos, comprovando que o local era usado como espaço para dolar e empacotar a droga.