Além das prisões, carros, munição e dinheiro foram apreendidos
Polícia Civil/DivulgaçãoUma operação da Polícia Civil terminou com 12 pessoas presas nesta quinta-feira (17) em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Mais de 80 policiais participaram da ação, que cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão. O objetivo era desarticular uma rede de tráfico de drogas que atuava na cidade.
O grupo criminoso, alvo da ação policial, comandava pontos de venda e distribuição de drogas nos bairro Londrina, em Santa Luzia, e no Bairro Zilah Spozito, na capital. Além das prisões, três carros, munição e dinheiro foram apreendidos.
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A Delegacia Especializada em Homicídio de Santa Luzia iniciou as investigações a partir de um assassinato que tem Guilherme Rodrigues, conhecido como "Jabá", de 22 anos, chefe no tráfico na região, como suspeito de ser o mandante. Segundo o delegado Christiano Xavier, que coordenou as investigações, Guilherme, juntamente com o comparsa Júnio Alves Viana, o "Jucão", de 27 anos, comandavam o tráfico de drogas e faziam ameaças e ataques a outras gangues, incluindo até mesmo sessões de tortura.
No "organograma" do grupo criminoso, que possui pelo menos quatro pontos de vendas e distribuição de drogas, Guilherme exercia o comando. Por meio de investigação foi possível individualizar a conduta e função de cada membro da organização.
Indiciados
Além de Guilherme Rodrigues e Júnio Alves, foram cumpridos mandados de prisão contra César Batista da Silva, o "Neném", de 32 anos, Cláudia Batista de Souza, a "Claudinha", de 31, e Ederson Martins dos Santos, o "Hebinho", de 18. Também foram presos Fábio Rodrigues, o "Bim", de 20 anos, Jonathan Madeira de Souza, o "Dedeu", de 19, Thales Augusto Muniz de Oliveira, o "Sapo", de 20, Egídio Jardim Pereira Júnior, de 23, Orival Felício dos Santos, o "Preto", de 32, Júlia Graziele Santos da Silva, conhecida como "Julhão", de 32, e Estênio da Silva Rufino, de 20.
Oito pessoas continuam foragidas, sendo elas Isaias da Silva Cavendish (o "Caverna"), 26 anos, Wesley Pereira Caetano (o "Rolinha"), de 22, Wesley Sá Freitas, (o "Ezinho"), de 20, Max Gleuber Lemos da Cruz, Roger Júnio Luiz Ananias, de 24, Magno Rodrigues dos Santos, de 24, Wesley Salomão, (o "Capixaba"), de 23, e Clenison Henrique de Franca Monteiro (o "Ninho"), de 23. Todos os envolvidos foram indiciados pelo crime de associação para o tráfico de drogas.
Por meio de investigações realizadas em parceria com o Setor de Inteligência do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) da Gameleira, a Polícia Civil apurou que Guilherme e Júnio comandavam o tráfico de drogas de dentro daquela unidade prisional. A estratégia utilizada pelos dois era a de ordenar que mulheres levassem até a cadeia drogas escondidas em suas partes íntimas. O monitoramento dos presos possibilitou que o esquema fosse descoberto e cessado.