A Polícia Civil encontrou o suspeito de matar uma jovem de 22 anos em um cafezal em Carmo do Rio Claro, no sul de Minas Gerais. Daniela Aparecida Pereira Barbosa desapareceu no 2 de junho depois de deixar o filho de quatro anos na escola e só teve o corpo encontrado quatro dias depois, sob uma folhagem, a aproximadamente 200 metros de onde morava com a família.
Carlos Alberto Claudino da Silva, de 40 anos, foi preso dentro de uma agência bancária, em Santos (SP), no dia 5 de agosto.
De acordo com o delegado Ismael Jerônimo Soares, ele teria fugido para a cidade paulista depois que o corpo da vítima foi encontrado na plantação de café, onde ficou escondido. Carlos Alberto Claudino foi indiciado por latrocínio, já que teria levado o celular de Daniela Aparecida. No momento da prisão, ele estava com o telefone da jovem.
— Após a localização do corpo, fomos atrás dele e soubemos que havia fugido de Carmo do Rio Claro. Então, nós começamos a investigar e descobrimos que ele tinha voltado para Santos, onde nasceu, e conseguimos o endereço. Uma equipe esperou o momento oportuno para a prisão para garantir que ele estava desarmado. Como a agência tem detector de metais, a gente teve a segurança para prendê-lo.
Conforme o delegado, Silva já tinha passagens pela polícia por homicídio tentado e consumado, latrocínio e sequestros. Todos esses crimes foram praticados no Estado de São Paulo.
O suspeito nega o crime. Segundo o delegado, na época em que a jovem desapareceu, ele chegou a ser ouvido e confirmou ter se encontrado com ela na data de seu sumiço, mas não disse o motivo do encontro. Após a prisão, entretanto, ele negou que tivesse visto a vítima no dia do crime.
Silva está preso na Cadeia Pública de Carmo do Rio Claro, enquanto a polícia aguarda o resultado do exame que deve apontar a causa da morte. A polícia suspeita que ela tenha sido morta por asfixia, já que havia uma mancha vermelha no pescoço.
Entenda o caso
Daniela Aparecida Pereira Barbosa desapareceu no dia 2 junho após deixar o filho na escola. O corpo só foi encontrado quatro dias depois, em uma plantação de café no bairro São Benedito, próximo à casa onde morava. Os óculos da vítima foram descobertos no local, e em seguida cães farejadores levaram os investigadores até o corpo.
Segundo o delegado Soares, ela teria marcado um encontro com Carlos Alberto Claudino da Silva, que seria primo do seu marido, e desde então não foi mais vista. Na época do crime, o suspeito foi ouvido e confirmou ter se encontrado com a vítima. A motivação do homicídio ainda não foi esclarecida.