O Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar) usou bombas de efeito moral e jatos de água para conter manifestantes na manhã desta segunda-feira (23), em frente a Prefeitura de Belo Horizonte. O ato foi realizado por profissionais da rede municipal de educação infantil.
Os servidores pedem a comparação salarial entre professores do ensino fundamental e das Umeis (Unidades Municipais de Saúde). Eles bloquearam a avenida Afonso Pena, em frente a Prefeitura, desde o final da manhã desta manhã. Cerca de 600 pessoas participaram do protesto. Até o veículo blindado da corporação foi acionado para contornar a situação.
Em algumas Umeis, as aulas foram parcialmente ou completamente suspensas nesta quinta-feira. De acordo com o sindicato, a categoria está em "comando de greve" devido às negociações com a prefeitura em busca carreira única, principal pauta do sindicato e uma das promessas, ainda segundo o sindicato, do prefeito Alexandre Kalil (PHS), nas campanhas das eleições.
A Secretaria Municipal de Educação informou que vai se reunir com representantes da categoria. Segundo balanço feito pelo sindicato, 59 Umeis estão totalmente paradas e 103 parcialmente. Doze delas não teriam aderido à greve.
Em entrevista coletiva o prefeito Alexandre Kalil (PHS) afirmou que os manifestantes não haviam marcado horário para conversar com ele, mas se o tivessem feito seriam sido escutados.
— Havia um trato com a prefeitura, eles trataram como iriam se manifestar e podem manifestar segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo. Qual o problema? Agora trazer o caos para a cidade, é provocar o poder público.
O prefeito ainda defendeu a ação da polícia e afirmou que os profissionais sabem o que fazem.
Confira o vídeo na íntegra: