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Policial civil mata vizinho a facadas após briga em prédio de BH 

Briga começou quando policial viu vizinho tentando arrombar uma porta com o extintor; para delegado, policial foi ameaçado e agiu em legítima defesa

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7, com Samuel Ramos*, da RecordTV Minas

Câmeras mostram policial sendo agredido
Câmeras mostram policial sendo agredido Câmeras mostram policial sendo agredido

Um policial civil matou um vizinho na madrugada deste domingo (10) em um prédio no bairro Buritis, região Oeste de Belo Horizonte. Segundo informações preliminares, o homicídio aconteceu após uma briga entre o policial e a vítima.

De acordo com o boletim registrado pela Polícia Militar, o policial civil Ghabriel Pereira Rodrigues contou que estava em seu apartamento quando escutou barulhos do lado de fora da unidade. Ele desceu para ver do que se tratava e viu, pela porta de vidro, uma pessoa usando um extintor de incêndio para arrombar a porta de entrada do bloco.

Nesse momento, Ghabriel relata que desceu do seu apartamento, abriu a porta e perguntou ao rapaz, que se chamava Kevin, se ele morava naquele prédio. Nesse momento, ele foi agredido com socos e chutes.

De acordo com o delegado Rômulo Guimarães Dias, outros vizinhos teriam separado a briga naquele momento.

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- Foram proferidas ameaças, pelo que se sabe até agora, da vítima contra o policial. E o policial, com medo dessas ameaças voltou para dentro do seu apartamento e se trancou com sua esposa, acionando a Polícia Militar para dar apoio ao local. 

Ainda conforme o delegado, quando o policial viu os militares chegando, ele saiu para abrir a porta para os PMs quando foi agredido novamente. Imagens das câmeras do circuito interno do prédio mostram o momento em que Kevin agride o policial e os dois entram em luta corporal.

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— Nesse momento, quando ele se dirigia até a portaria, ele encontrou com a vítima que, sem nenhum tipo de aviso ou discussão, começou a agredir o policial civil, que estava portando uma faca e desferiu golpes na vitima 

"Legítima defesa" 

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Segundo o delegado, o policial civil agiu em legítima defesa.

— O policial civil saiu de casa portando a faca porque, após o primeiro atrito, ele alega que a vítima teria ameaçado de buscar uma arma

De acordo com o boletim de ocorrência, o policial civil acatou as ordens dos militares. Ghabriel disse ainda que foi informado que Kevin seria lutador de artes marciais e que, em consequência das agressões, teve lesões no dedo mínimo da mão esquerda (suspeita de fratura), além de várias escoriações pelo corpo, na orelha esquerda, nuca, testa, cotovelos, antebraço esquerdo, joelho direito, pé esquerdo e costas. Ele também teve a blusa e a bermuda rasgadas e sujas de sangue e a tela do celular danificada.

A namorada de Kevin presenciou a briga e disse aos policiais que os dois estavam na casa de uma amiga da mãe, onde fizeram uso de bebida álcoolica, e que ao retornarem para o apartamento, ele acabou quebrando a chave ao tentar abrir a porta de acesso à escadaria do prédio.

Por este motivo, ele teria forçado a porta até que ela se abrisse. Ainda segundo a mulher, ela teria subido para o apartamento e, a partir deste momento, viu Ghabriel discutindo e dando voz de prisão para seu namorado. Segundo ela, os dois subiram para o apartamento, no entanto, ele disse que precisava voltar, pois havia esquecido o telefone celular no Uber.

Devido a demora de seu namorado, ela então decidiu descer, quando viu Ghabriel esfaqueando Kevin.

Após o ocorrido, a namorada de Kevin autorizou a entrada dos miliares no apartamento do rapaz onde foram localizadas substâncias semelhantes a maconha e haxixe. Os militares apreenderam ainda a faca utilizada no assassinato. 

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