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Prefeitura de BH compra R$ 22 milhões em tablets para alunos

Mais de 22 mil aparelhos serão distribuídos aos estudantes; município diz que equipamentos também serão usados nas escolas

Minas Gerais|Pablo Nascimento com Giovana Maldini*, do R7

Prefeitura vai distribuir mais de 22 mil tablets
Prefeitura vai distribuir mais de 22 mil tablets Prefeitura vai distribuir mais de 22 mil tablets

A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, nesta quinta-feira (12), a compra de 22.500 tablets para estudantes da rede municipal.

De acordo com o município, os tablets custam R$ 982 cada um, totalizando mais de R$ 22 milhões aos cofre públicos.

Segundo a PBH, os eletrônicos serão distribuídos aos alunos com o objetivo de viabilizar o retorno das atividades presenciais e remotas durante a pandemia da covid-19. A cidade começou a retormar as atividades nas escolas municipais no mês de maio.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que, em setembro de 2020, a Câmara de Coordenação do Orçamento da PBH liberou mais de R$ 70 milhões em investimentos na área de TI para as escolas da rede municipal. No primeiro semestre deste ano, já foram entregues mais de 5.000 tablets.

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A secretaria ainda afirmou que os tablets têm sido priorizados para os alunos com maior dificuldade de acesso tecnológico ao ensino remoto. 

"As famílias nesta situação foram mapeadas e são chamadas para assinar o termo de responsabilidade pelo empréstimo e receber as instruções de uso e a distribuição já tem sido feita na medida em que os equipamentos chegam desde janeiro", explicou o órgão.

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Veja também:Prefeitura de BH abre cadastro para meio passe estudantil

Segundo a secretaria, os tablets não vão perder a utilidade após a pandemia, pois as atividades em sala mediadas por tecnologias já estão em fase de planejamento para 2021.

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Veja a nota da Secretaria Municipal de Educação:

A secretaria municipal de Educação informa que em setembro de 2020, a Câmara de Coordenação do Orçamento da PBH liberou mais de 70 milhões em investimentos na área de TI para as escolas da rede municipal. Desde aquele momento, a secretaria municipal de Educação vem tentando fechar as aquisições e participou de mais de 10 processos de compras.

Até hoje, tivemos sucesso apenas na entrega de 5mil tablets no primeiro semestre deste ano, de um total de 45 mil divididos em 3 contratos como este publicado no DOM de hoje, 12 de agosto. O mercado de itens tecnológicos foi também surpreendido pela pandemia e a produção nacional não tem conseguido responder à nova demanda em larga escala, uma vez que os insumos desta cadeia produtiva são todos importados da Índia e Coreia e demandados por todo o mundo.

Neste início de mês foi então que a SMED conseguiu fechar a distribuição de mais de 47 mil chips para alunos da rede municipal, e assim que os tablets forem chegando às famílias, esses chips serão repassados do celular para os aparelhos. Todo esse processo será concluído com a entrega destes 22.500 tablets prevista para o mês que vem.

Vale lembrar que estes equipamentos não perderam a utilidade com a abertura das escolas. Com o distanciamento, os rodízios permitem que os alunos frequentem a escola no máximo 2 vezes por semana. Assim, o ensino remoto segue sendo uma imposição da pandemia e os equipamentos ainda vem em boa hora para o fechamento do ano letivo 2020/2021, já que as famílias podem optar por enviar ou não os estudantes para as aulas presenciais.

Os tablets têm sido priorizados àqueles alunos com maior dificuldade de acesso tecnológico ao ensino remoto. As famílias nesta situação foram mapeadas e são chamadas para assinar o termo de responsabilidade pelo empréstimo e receber as instruções de uso e a distribuição já tem sido feita na medida em que os equipamentos chegam desde janeiro.

A faixa etária prioritária são alunos de 4o a 9o ano,que tem mais autonomia para o uso deste tipo de tecnologia que já faz parte da vida da maioria e a metodologia adotada pelas escolas que recebem os equipamentos foi concebida em um projeto chamado MetaBH, que trouxe para o mundo virtual o que chamamos de gatilhos, que são provocações através de jogos e outros meios capazes de fazer os alunos estarem aptos a receber e assimilar conteúdos que estão com dificuldades de aprender das formas tradicionais.

Estes tablets por exemplo vão acompanhados de atividades matemáticas por níveis de aprendizagem no kan academy, que é uma plataforma intuitiva de desenvolvimento deste tipo de atividade. O professor tem controle do percurso já realizado pelo aluno que compartilha com ele os resultados individuais nesta plataforma. Além disso, os tablets estão sendo usados para assistir a vídeos e/ou para interação com o professor nos momentos de aulas síncronas. Os tablets não perderão a utilidade pós pandemia, porque já estão em fase de planejamento para 2021 as atividades em sala mediadas por tecnologias.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Nascimento

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