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Prefeitura de Rio Casca investiga contaminação da água da cidade

Na última segunda-feira (12), um mineroduto se rompeu na cidade vizinha de Santo Antônio do Grama, atingindo o Rio Casca

Minas Gerais|Matheus Renato Oliveira, do R7*

Prefeitura da cidade aguarda resultado da Copasa
Prefeitura da cidade aguarda resultado da Copasa Prefeitura da cidade aguarda resultado da Copasa

A Prefeitura de Rio Casca, cidade que fica a 198 quilômetros de Belo Horizonte, segue investigando se há contaminação da água do rio que leva o mesmo nome da cidade. Nesta segunda-feira (12), um mineroduto da Anglo American Minério de Ferro S.A. se rompeu em Santo Antônio do Grama, na Zona da Mata, a 230 quilômetros da capital mineira, e atingiu o ribeirão Santo Antônio, que deságua no Rio Casca.

Em entrevista ao R7, o Secretário de Municipal de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, Amon Cosmo Gurgel Moreira, disse que até o momento, a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) fez apenas um teste de PH e turbidez da água, e eles não mostraram nenhuma alteração.

Porém, foi pedido uma análise química da água do rio, para verificar se há contaminação. As amostras foram retiradas pela Copasa na manhã dessa terça-feira (13) e levadas para Belo Horizonte. Até a publicação desta matéria, não há resposta da empresa sobre o resultado da análise. Ele ainda enfatiza que a empresa Anglo American não avisou a prefeitura da cidade sobre o ocorrido, e que eles ficaram sabendo horas depois do acidente, por terceiros.

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Ainda de acordo com o secretário, o abastecimento de água da cidade de Rio Casca está normal. Já a cidade de Santo Antônio do Grama, está sendo abastecida com água mineral, levada por caminhões pipa da Copasa.

Em nota encaminhada ao R7, ainda na segunda-feira, a Anglo afirmou que "Nesse momento, nossos esforços estão concentrados em medidas emergências que garantam o abastecimento de água da cidade. Todas as medidas necessárias para contenção dos impactos do acidente já estão sendo tomadas pela empresa".

Nessa terça-feira (13), o Ministério Público Federal abriu um inquérito para investigar as causas e consequências do rompimento de tubulação do mineroduto.

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