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Quadrilhas presas em operação tinham acordo com PCC

Ação da PF e PM encontrou 16 suspeitos de tráfico, assassinato e tentativa de homicídio

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Entre os detidos está "Cosme", que seria líder de um dos grupos
Entre os detidos está "Cosme", que seria líder de um dos grupos Entre os detidos está "Cosme", que seria líder de um dos grupos

Um operação das polícias federal e militar prendeu 16 suspeitos de tráfico, assassinato e tentativa de homicídio no Aglomerado Pedreira Prado Lopes, na região noroeste de Belo Horizonte. A ação aconteceu nesta sexta-feira (19).

Segundo a PF, os presos são de grupos diferentes mas fizeram um acordo para evitar disputas por pontos de venda de drogas na comunidade, com explica o delegado Elster Morais.

— Alguns pontos eram de uma só organização criminosa e havia pontos que eles dividiam com outras quadrilhas. Faziam uma escala de plantão para garantir a lucratividade do tráfico e evitar disputas internas.

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O chefe de um dos grupos Luiz Carlos Gonçalves, o Cosme, de 27 anos, foi detido com dois comparsas dentro de uma casa. No imóvel os policiais apreenderam 8 kg de maconha, pinos de cocaína, uma balança de precisão e um caderno com a contabilidade do tráfico.

Ainda conforme o delegado, o idealizador do tráfico na região já estava preso mas dava ordens e coordenava as atividades de dentro de uma penitenciária na região metropolitana de Belo Horizonte.

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— Como onde ele está tem bloqueador de celular, ele se valia de visitas íntimas da companheira e também do cunhado para transmitir as ordens.

A Polícia Civil descobriu também que os criminosos tiveram uma aliança com a facção criminosa PCC, de São Paulo.

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— Tentaram adquirir as drogas por meio de um consórcio para todas as organizações de forma a baratear o custo. Isso funcionou durante um período curto de tempo mas houve um desacerto entre eles.

As investigações duraram cerca de um ano. No período, foram levantados 39 alvos – quatro já estão presos e um morreu recentemente. Os 16 presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal. Outros 16 suspeitos continuam foragidos.

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