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Quatorze são indiciados por fraude em licitação que provocou atentado contra promotor

Ex-vereador, que está preso, simulava licitações para que a própria empresa ganhasse contratos

Minas Gerais|Do R7

Promotor Juliano Aparecido de Oliveira foi ferido a tiros em fevereiro
Promotor Juliano Aparecido de Oliveira foi ferido a tiros em fevereiro Promotor Juliano Aparecido de Oliveira foi ferido a tiros em fevereiro

Um esquema de fraude em licitações em Monte Carmelo, no Alto Paranaíba, levou a Polícia Civil a indiciar 14 pessoas. Entre eles estão o prefeito Fausto Reis Nogueira, o vice-prefeito, João Batista Chaves Filho, e o ex-vereador Valdelei José de Oliveira, que teria ordenado o atentado contra o promotor de Justiça Marcus Vinícios Ribeiro Cunha.

Cunha investigava justamente o golpe tramado para beneficiar uma empresa do vereador e foi atingido a tiros pelo filho do parlamentar, Juliano Aparecido de Oliveira. Os dois estão presos

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Na operação "Feliz Ano Novo", em 2013, o MP cumpriu mandados de busca e apreensão para localizar indícios das fraudes. Com isso, a delegada Karen de Paula Lopes ajudou a desvendar a fraude que envolvia políticos, empresários e servidores públicos da cidade. Quatro licitações da Câmara, que somam R$ 463 mil, foram manipuladas para que a Regional Construtora & Engenharia Ltda saísse vencedora.

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A empresa, na verdade, é do vereador Valdelei Oliveira, que utilizava dois laranjas para poder concorrer. O parlamentar registrou como donos da Regional o filho de um financiador de campanha, Mário Sérgio Silva Gotti Junior, e um cabo eleitoral, Maurenísio. O ex-secretário de Fazenda, Valdivino dos Reis da Cunha, um dos presos na Operação “Feliz ano Novo”, revelou que foi orientado a garantir a vitória da Regional Construtora nos processos. Em troca disso, o ex-vereador garantia apoio da Câmara aos projetos enviados pelo executivo. 

Além das fraudes e do atentado contra o promotor, a quadrilha também é suspeita de ter atirado na casa do vereador Wilson Dornelas.

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A delegada também pediu o afastamento do prefeito e do vice-prefeito, mas os pedidos ainda não foram analisados pela Justiça. 

Foram indiciados, além do prefeito, do vice, de Valdelei e do empresário Gotti, o ex-secretário de Governo e Gestão, Osmildo Moura, o procurador do Município, Edésio Henrique Santos, os servidores públicos Rodrigo Constantino de Aguiar e Marcos César Tozato, a contadora da Regional Construtora e também servidora da Controladoria Financeira da Câmara, Iara Coelho, Marco Antônio Nunes de Souza e os empresários Helder Falcão Aragão, Manoel Aparecido Duarte e Aldo de Sousa Filho.

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