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Relatório pede cassação de vereador de BH por 'rachadinha' em gabinete

Documento assinado por Mateus Simões (Novo) pede perda de mandato de Cláudio Duarte (PSL) por exigir repasse de salário de assessores

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Relatório foi assinado pelo vereador Mateus Simões (esq.)
Relatório foi assinado pelo vereador Mateus Simões (esq.) Relatório foi assinado pelo vereador Mateus Simões (esq.)

A comissão processante que foi criada pela Câmara de Belo Horizonte para analisar o pedido de cassação do vereador Cláudio Duarte (PSL), acusado de exigir parte dos salários de funcionários de seu gabinete, deve votar, nos próximos dias, o relatório que pede a perda do mandato de Duarte. 

O relatório é assinado pelo vereador Mateus Simões (Novo) e foi protocolado nesta terça-feira (23). Agora, a comissão, que tem três integrantes, vota o documento. Caso ele seja aprovado, é encaminhado para a Presidência da Câmara, que deve pautar o pedido de cassação em plenário. 

Para que um vereador seja cassado na Câmara de Belo Horizonte, o pedido deve ser aprovado por 28 de 41 vereadores. 

Leia mais: Vereador denuncia "operação-abafa" para livrar colega de cassação

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O relatório de Simões enumera três motivos que, para ele, justificam a cassação do colega. O primeiro é a existência de repasses de parcela do salário por vários assessores, o que configura a prática de "rachadinha". 

O segundo é a contradição entre os depoimentos de Cláudio Duarte à Polícia Civil e à comissão processante, o que significa que ele teria mentido em procedimento público. Por fim, ele cita que o vereador foi preso durante as investigações conduzidas pela PC. 

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Relembre o caso

O vereador Cláudio Duarte foi preso em abril deste ano em uma operação da Polícia Civil que investigava a prática de "rachadinha" em seu gabinete da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Ele ficou detido durante 10 dias. 

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À época, o delegado afirmou que o esquema poderia ter rendido até R$ 1 milhão ao parlamentar, que ficou afastado de suas funções, por determinação judicial, durante dois meses.

Duarte foi indiciado pela Polícia Civil por três crimes: peculato, organização criminosa e obstrução de Justiça. No dia 2 de maio, por 39 votos a zero, a Câmara Municipal de Belo Horizonte autorizou a abertura de processo de cassação contra o parlamentar. 

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