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Seis dos nove vereadores de Nova Lima (MG) são alvos de operação

Políticos são investigados por superfaturamento em contratos de aluguel de veículos e desvios em salários de funcionários dos gabinetes

Minas Gerais|Camila Cambraia, da Record TV Minas

Pelo menos seis vereadores de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, são investigados por suspeita de fraude em aluguel de automóveis e de "rachadinha", delito que ocorre quando um parlamentar confisca parte do salário dos funcionários do gabinete.

Na última sexta-feira (18), a Polícia Civil cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos políticos, que não tiveram seus nomes revelados. Segundo os investigadores, um deles foi reeleito nas eleições deste ano.

Seis dos nove vereadores da cidade são investigados
Seis dos nove vereadores da cidade são investigados Seis dos nove vereadores da cidade são investigados

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Câmara Municipal de Nova Lima e em casas e endereços comerciais ligados aos seis vereadores. Foram apreendidos R$ 70 mil em dinheiro, além de celulares, computadores e documentos.

As investigações indicam que os veículos eram alugados por valores superiores ao de mercado, indicando um possível superfaturamento. De acordo com o delegado Gabriel Ciriaco, alguns dos contratos estavam vigentes há ao menos cinco anos.

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— São valores que variam entre R$ 4.500 a R$ 4.900. Os seis vereadores realizaram contratos nesta faixa de preço, o que nos chamou a atenção.

Veja: Escândalos com vereadores marcam atual legislatura da Câmara de BH

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Em alguns casos, os contratos eram assinados diretamente entre vereadores e pessoas físicas. Em outros, o aluguel era combinado entre os políticos e locadores, mas sem licitação. O delegado ainda cita o caso de uma empresa que teria sido aberta a pedido dos parlamentares.

Polícia encontrou R$ 70 mil em imóvel ligado a vereador
Polícia encontrou R$ 70 mil em imóvel ligado a vereador Polícia encontrou R$ 70 mil em imóvel ligado a vereador

— Foi aberta uma empresa no nome de um parente de um dos suspeitos, possivelmente um laranja. Todos os contratos variavam nos mesmos valores.

O esquema já teria gerado um prejuízo de até R$ 3 milhões, segundo a polícia. Os suspeitos podem responder pelos crimes de peculato, dispensa de licitação e associação criminosa.

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