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Tanqueiros ameaçam greve em MG contra aumento no preço do diesel

Transportadores de combustíveis reagiram ao reajuste de 8,89% anunciado pela Petrobras nesta terça-feira (28)

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Preço médio vai subir de R$ 2,81 para R$ 3,06
Preço médio vai subir de R$ 2,81 para R$ 3,06 Preço médio vai subir de R$ 2,81 para R$ 3,06

Transportadores de combustível ameaçam entrar em greve em Minas Gerais contra o reajuste de 8,89% no preço médio do diesel anunciado pela Petrobras nesta terça-feira (28).

A informação foi confirmada por Irani Gomes, presidente do SindTanque-MG (Sindicato dos Transportadores de Combustíveis de Minas Gerais), logo após a divulgação do novo valor que será repassado às distribuidoras a partir desta quarta-feira (29). A expectativa é que o valor médio passe de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro.

— Nós não conseguimos mais trabalhar. A corda está esticando. Estamos vendo a hora em que o Brasil vai parar, novamente, como aconteceu em 2018. Pedimos que o governo se sensibilize, que os governos conversem uns com os outros e junto com a Petrobras.

Procurado, o Governo de Minas voltou a afirmar que os recentes aumentos no preço do combustível não estão relacionados com os impostos estaduais. A gestão de Romeu Zema (Novo) ainda destacou que a demanda de redução do ICMS (Circulação de Mercadorias e Serviços) feita pelo SindTanques durante reunião no dia 16 de setembro ainda precisa ser analisada pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).

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A reportagem procurou a Petrobras para comentar sobre os questionamentos da categoria e aguarda retorno. Mais cedo, a companhia destacou que o reajuste na tabela acontece após 85 dias tentando evitar repasses nos valores. A empresa ainda explica que a medida foi necessária para evitar "riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras".

Irani Gomes, presidente do SindTanque-MG, cobra uma negociação.

— Nós vamos cruzar os braços a qualquer momento se não houver nenhuma decisão referente ao preço dos combustíveis.

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