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Taxistas e deputados cobram decisão da prefeitura de BH sobre o Uber

Representantes da categoria e do aplicativo estiveram em audiência na ALMG nesta sexta-feira

Minas Gerais|Do R7

Cerca de 1.500 pessoas lotaram o plenário para o debate
Cerca de 1.500 pessoas lotaram o plenário para o debate Cerca de 1.500 pessoas lotaram o plenário para o debate

Representantes de sindicatos e associações de taxistas e parlamentares cobraram um posicionamento da Prefeitura de Belo Horizonte acerca da situação do Uber, aplicativo de caronas pagas, durante audiência pública realizada na manhã desta sexta-feira (28), na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais). A reunião foi organizada em conjunto pelas Comissões de Transporte, Comunicação e Obras Públicas; de Assuntos Municipais e Regionalização; do Trabalho, da Previdência e da Ação Social; e de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.

Cerca de 1.500 pessoas lotaram o plenário para o debate, que contou ainda com representantes do Uber e vereadores da capital mineira. Os deputados João Vítor Xavier (PSDB) e Fred Costa (PEN) defenderam a proibição do aplicativo em todo o Estado e ressaltaram que a PBH precisa dar condições para os taxistas melhorarem o serviço oferecido e "dar uma resposta urgente aos trabalhadores". Para Costa, o Executivo municipal já deveria ter tomado uma posição "contundente" em relação ao problema.

— Em Maceió, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, os gestores já decidiram o que fazer, mas em Belo Horizonte, a prefeitura tem sido omissa.

Já o diretor-presidente do Sincavir-MG, Ricardo Luiz Faedda, lembrou que a categoria está unida nacionalmente contra o Uber. Segundo ele, a lei protege a categoria e a própria BHTrans reconhece a ilegalidade do aplicativo. Ele exigiu uma fiscalização mais rigorosa por parte da empresa que gerencia o trânsito na capital mineira e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG).

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O presidente da Federação Nacional dos Taxistas, Edgar Ferreira de Souza também cobrou uma ação mais rigorosa do prefeito de Belo Horizonte e do governador do Estado em relação ao que chamou de transporte clandestino.

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—Não somos contra o progresso, desde que seja com ordem, como está na bandeira brasileira. A lei diz que o serviço individual de passageiros é privativo dos taxistas e que as autoridades têm que zelar pela legislação.

Por meio da nota, o Uber afirmou que "está feliz participar da audiência pública em Belo Horizonte e aprofundar o diálogo com o poder público sobre os contornos de uma regulamentação para o transporte individual privado que beneficie a cidade". A empresa ressaltou que quer ser regulamentada "e para isso é necessário haver uma ampla discussão entre a sociedade, os legisladores, e os vários agentes do mercado".

Ainda de acordo com o comunicado, a missão da empresa é "transformar o carro de um problema em uma solução, garantindo o direito de escolha por mais opções de mobilidade para as pessoas".

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