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Taxistas fazem manifestação contra o Uber e complicam trânsito em BH

Na noite da última quinta-feira (2), motoristas e representantes do aplicativo trocaram agressões

Minas Gerais|Do R7

Três pessoas foram levadas para a delegacia em briga entre taxistas e motorista do Uber
Três pessoas foram levadas para a delegacia em briga entre taxistas e motorista do Uber Três pessoas foram levadas para a delegacia em briga entre taxistas e motorista do Uber

Cerca de 200 taxistas estão reunidos em uma manifestação na tarde desta sexta-feira (3), na av. dos Andradas, bairro Santa Efigênia, na região leste de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, eles saíram da praça do Papa e seguem em direção à Câmara Municipal. O grupo protesta contra o aplicativo Uber, acusado pela categoria de prestar serviço ilegal de transporte.

Ainda conforme os militares, o trânsito no local flui lentamente, embora duas faixas da avenida estejam interditadas pelo protesto. Por pressão dos taxistas, a Câmara Municipal discute medidas para proibir a utilização do Uber, a exemplo do que acontece em várias cidades pelo mundo. Até o momento, a Justiça mineira não emitiu decisão sobre o assunto.

Conflito

A disputa por passageiros entre motoristas que usam o aplicativo Uber e taxistas terminou em confusão na noite de quinta-feira (2) na Savassi, na região centro-sul de Belo Horizonte. Uma briga generalizada, com troca de socos e chutes, interditou a rua Tomé de Souza depois que taxistas descobriram um motorista do Uber. Três pessoas foram levadas para a delegacia porque um carro particular teve o retrovisor quebrado e a lataria amassada. 

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O taxista Flávio Simões, que estava na porta da delegacia, reclama da concorrência. 

— Isso que está acontecendo aqui é totalmente desleal. Eles trabalham mais barato, oferecem mimos para o passageiro. A única coisa que eles não conseguem oferecer é a segurança na prestação do serviço. 

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Um dos motoristas do Uber, Márcio Silva, reclama das agressões dos taxistas e reforça que não presta serviço ilegal. 

— Não é o taxista quem tem que definir o que é certo ou errado. É o governo, é a lei. Se não tem uma lei que proíba o nosso trabalho, não tem nada o que questionar na rua.

Motoristas são avaliados

Em nota enviada ao R7, o Uber "repudia qualquer tipo de violência" e afirma que todos os motoristas contratados "passam por um processo de checagem de antecedentes criminais". " É necessário lembrar que, após cada viagem, tanto o motorista parceiro como o usuário se avaliam mutuamente. Parceiros que cometem qualquer tipo de violência são automaticamente desconectados da plataforma. É esse tipo de controle e transparência, proporcionado pela tecnologia, que faz da plataforma da Uber um meio seguro e confiável de mobilidade urbana."

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