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UFMG confirma presença de subvariante da Covid-19 em BH

Informação foi divulgada nesta sexta-feira (18) pelo CT Vacinas; infectados são um homem de 26 anos e uma mulher de 24 anos

Minas Gerais|Ricardo Vasconcellos, Antonio Paulo e Bruno Menezes, da Record TV Minas

Pesquisadores recomendam prudência da população
Pesquisadores recomendam prudência da população Pesquisadores recomendam prudência da população

O Centro de Tecnologia de Vacinas (CT-Vacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) identificou a presença da subvariante BQ1.1, responsável pela nova onda de Covid-19 no Brasil, em Belo Horizonte. A informação foi divulgada pelo departamento na tarde desta sexta-feira (18). 

Segundo as análises feitas, um homem de 26 anos e uma mulher de 24 testaram positivo para a subvariante na capital mineira. Elas fizeram o teste com swab nasofaríngeo entre os dias 25 de outubro e 1º de novembro.

"Realizamos o sequenciamento através da metodologia Sanger, que amplifica a região da espícula SarSARS-CoV-2, onde é a região quente, o hotspot de mutações. Assim, conseguimos identificar as variantes e subvariantes através das mutações que encontramos", explica Alex Fiorini, pesquisador do CTVacinas e doutor em Microbiologia.

Diante do resultado, o CT-Vacinas também recomendou que os executivos municipal e estadual tomem as medidas consideradas necessária. ""Recomendamos, portanto, que as providências cabíveis sejam tomadas pelos órgãos estaduais e federais competentes no controle da dispersão das variantes do SARSCoV-2 em território brasileiro", informa comunicado do CTVacinas, que integra a Rede Vírus-MCTI e da Rede Corona-Ômica BR-MCTI.

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Nova onda?

O professor da UFMG Flávio da Fonseca, integrante do comitê gestor do CTVacinas, pontua que o vírus está em constante mutação. ""Não teve o surgimento de uma nova variante, mas sim uma subvariante da Ômicron, batizada de BQ1, que agora existe a BQ1.1. Ela consegue se disseminar entre a população imunizada ao driblar os anticorpos", explica. 

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Fonseca também recomenda que as pessoas tomem a dose de reforço da vacina contra a convid-19.

" Aprendemos nesses dois primeiros anos a nova consciência coletiva sanitária. Primeiro: aderência completa ao regime vacinal. Quem não tomou a dose de reforço, tome. Crianças, idosos e pessoas com comorbidades devem se proteger mais. E a consciência individual: está espirrando ou tossindo e precisa sair de casa? Coloque uma máscara. Se tem alguma festa marcada, evite ir - vá na próxima", pontuou

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Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte afirmou que "foi notificada pela Secretaria Estadual de Saúde a respeito da existência da subvariante BQ.1 na capital". Apesar disso, a pasta ressaltou que até o momento, a subvariante BQ.1 não foi identificada em nenhum teste realizado na rede pública municipal.

A reportagem do portal R7 Minas solicitou e aguarda um posicionamento da Secretaria de Estado de Saúde.

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